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02/10/2020 às 12h43min - Atualizada em 02/10/2020 às 12h43min

MPE pede impugnação de candidaturas de vereadores cassados

Doca e Ronaldo Alves já tiveram as liminares negadas pelo Poder Judiciário na tentativa de voltar ao Legislativo de Uberlândia

SÍLVIO AZEVEDO
Doca, Silésio e Ronaldo foram cassados em maio após serem denunciados criminalmente pelo Ministério Público Estadual | Foto: Arquivo Diário de Uberlândia
O Ministério Público Eleitoral (MPE) encaminhou na quarta-feira (30) três pedidos de impugnação das candidaturas dos ex-vereadores Doca Mastroiano (Patriota), Ronaldo Alves (DC) e Silésio Miranda (PT), que buscam voltar ao Legislativo nas eleições que acontecem em novembro deste ano.

Nas três petições, o órgão pede que o juiz eleitoral impugne as candidaturas dos ex-vereadores devido ao processo de cassação pelos quais foram julgados e condenados em maio deste ano. O documento também cita as notícias de inelegibilidade encaminhadas com cópia ao órgão. A decisão é dos juízes eleitorais que julgarão os méritos dos processos de todos os candidatos até o dia 26 de outubro.

A reportagem entrou em contato com os ex-vereadores citados. Doca informou que já espera que a candidatura seja indeferida, mas que vai recorrer judicialmente da decisão com um pedido de liminar. Já Ronaldo Alves afirma ter a certidão de nada consta da Justiça Eleitoral, que é um documento exigido para registrar candidatura, e busca na Justiça uma liminar que garanta sua participação no pleito.

O Diário, no entanto, recebeu informação, no fim da manhã desta sexta, de que Doca e Ronaldo já tiveram pedidos de liminar para cassar os efeitos do processo de cassação indeferidos, sendo que no caso do candidato do Patriota a liminar foi negada em 1ª e 2ª instâncias.

Já Silésio Miranda informou que acredita no deferimento do registro de candidatura. “Espero que os processos de injustiça contra minha pessoa cessem e que a leis sejam garantidas e se não forem, lutarei contra toda e qualquer injustiça resistirei sobre qualquer consequência. Maior é a justiça de Deus e o meu número estará nas urnas. Quero que o povo decida”.

Doca, Silésio e Ronaldo foram cassados em maio desse ano após serem denunciados na operação Má Impressão, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga o uso indevido da verba indenizatória utilizando notas ideologicamente falsas emitidas por gráficas da cidade. 

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