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31/01/2020 às 13h59min - Atualizada em 31/01/2020 às 13h59min

Trabalhadores que passaram mal por inalar substância tóxica recebem alta em Uberlândia

Pintores tiveram mal-estar devido ao forte cheiro da tinta; eles prestavam o serviço em um condomínio residencial da construtora MRV

BRUNA MERLIN
Bombeiros levaram cerca de duas horas para retirar vítima da caixa d'água | Foto: TV Paranaíba/Reprodução
Três trabalhadores que passaram mal durante a pintura interna de uma caixa d’água em Uberlândia receberam alta da Unidade de Atendimento Integrado (UAI) ainda nesta quinta-feira (30). Os pintores prestavam o serviço em um condomínio residencial da construtora MRV Engenharia. 

A empresa informou que os colaboradores terceirizados faziam a manutenção preventiva na caixa d'água, passam bem e já estão em casa. Técnicos de segurança do trabalho da empresa estiveram no local junto aos bombeiros dando suporte aos profissionais. A construtora reforçou em nota que os colaboradores usavam os equipamentos de segurança e são qualificados para atividade em espaço confinado. 

O acidente foi registrado na manhã desta quinta no bairro Shopping Park. Os trabalhadores faziam a pintura da estrutura quando começaram a passar mal com o forte cheiro da tinta. Duas vítimas foram atendidas primeiramente pelo Corpo de Bombeiros e estavam conscientes.

Já a terceira vítima ficou presa dentro da caixa e teve vários desmaios devido à inalação da substância tóxica, ficando inconsciente. Os militares enfrentaram dificuldades para resgatar o homem, uma vez que o local em que ele estava era de difícil acesso, além de a vítima ter ficado suspensa e presa por cordas. 

De acordo com os bombeiros, a caixa tem aproximadamente 30 metros de altura e é dividida por vários compartimentos, sendo que a vítima se encontrava em um deles onde não havia água. Os militares utilizaram técnicas de salvamento em altura e levaram cerca de duas horas para fazer o resgate. 

Os três foram encaminhados para a UAI do bairro São Jorge. A terceira vítima seria transferida para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) devido à gravidade do quadro, mas não foi necessário.









 

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