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11/12/2019 às 14h47min - Atualizada em 11/12/2019 às 14h47min

Uberlândia cai em ranking nacional de varejo de decoração

Apesar da queda, cidade permanece entre as 20 maiores do Brasil em consumo de artigos para casa e decoração

DA REDAÇÃO
No ano passado, cidade ocupava 16ª colocação no ranking brasileiro | Foto: Celso Ribeiro
Em 2018, Uberlândia caiu no ranking do varejo de artigos para casa e decoração, mas permaneceu entre as 20 maiores cidades do Brasil quando o assunto é o consumo de produtos desse setor. Pelo segundo ano consecutivo, a Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração, Presentes, Utilidades Domésticas, Festas e Flores (ABCasa) e o Instituto Iemi Inteligência de Mercado produziram o mapeamento do mercado, que mostra Uberlândia na 19ª colocação considerando os índices de 2018, uma perda de três posições em relação a 2017, quando ocupou o 16º lugar.

A participação de Uberlândia no mapa geral de consumo chegou a 0,52%, contra 0,57% em 2017. Quanto às classes sociais, destacaram-se B2 e A, respectivamente com 0,67% e 0,52% de participação.

Mesmo diante da queda, Uberlândia continua sendo a segunda maior cidade do estado de Minas Gerais no ranking, ficando atrás apenas de Belo Horizonte. Em seguida, aparecem Juiz de Fora, que caiu quatro colocações nacionais, ficando em 30º lugar; Contagem, agora na 33ª posição pela perda de seis lugares; e Uberaba, que ficou três posições abaixo de 2017, ficando na 50ª colocação em 2018.

Uberlândia ainda continua à frente de outras localidades importantes da região Sudeste, tais como Ribeirão Preto (21ª posição), São José dos Campos (22ª), Vitória (27ª) e Santos (29ª), além de diversas capitais de outros estados.

BRASIL
Em 2018, as vendas do varejo no Brasil tiveram um crescimento de 16,3% em relação ao ano anterior – o setor movimentou R$ 62,9 bilhões no ano passado, contra R$ 54 bilhões em 2017.

Uma importante mudança na pesquisa foi a incorporação do setor têxtil (cama, mesa e banho). Dessa forma, foram registradas melhoras em quase todos os indicadores analisados, a começar pela produção: o ramo têxtil acrescentou R$ 11,4 bilhões ao valor total das áreas abrangidas pela ABCasa. Além disso, as vendas no varejo tiveram um incremento de R$ 18,4 bilhões, totalizando R$ 81,3 bilhões.

No ano passado, a produção de artigos para casa e decoração apresentou um crescimento de 8%, passando de aproximadamente R$ 24 bilhões para R$ 25,7 bilhões. Tal resultado foi possível graças às 20 mil unidades produtoras existentes no País. Contudo, devido à crise econômica, houve uma redução de 2,9% no número de unidades produtoras.

No entanto, o levantamento também aponta uma indicação de que o setor tem melhorado gradualmente seus níveis de produtividade e eficiência, seja pela adoção de melhorias no processo produtivo e de novas tecnologias, ou até mesmo por um aumento no valor agregado dos produtos relacionados à casa e decoração.

Em relação à cadeia de escoamento desses produtos até o consumidor final, foi registrada uma queda de 1,4% no número de atacadistas. Com a inclusão do segmento de cama, mesa e banho, o crescimento fica em 0,4%. Quanto ao número total de pontos de venda do varejo, o setor teve uma contração de 2,3%. Considerando os novos segmentos, os números crescem 7%.

No geral, a mão de obra empregada no varejo manteve-se no patamar dos 2,2 milhões de funcionários. Já o varejo não especializado teve um acréscimo de 100 mil postos de trabalho, o que representa um aumento de 6,7% entre 2017 e 2018.

No âmbito do comércio exterior, o setor teve um crescimento de 20% nas importações, passando de um volume total de US$ 1 bilhão em 2017 para US$ 1,2 bilhão em 2018. E em relação às exportações, também houve crescimento (8,1%), passando de US$ 872 milhões para US$ 943 milhões. Com a entrada do setor de casa, mesa e banho no levantamento, os acréscimos foram de US$ 200 milhões em importações e US$ 47,1 milhões em exportações.




 

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