Apuração do Diário apontou que Luiz Alexandre Garcia já teria dito não ao Governo | Foto: Divulgação
O empresário uberlandense Luiz Alexandre Garcia teria declinado o convite feito pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, para assumir a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Há uma previsão de que no início da próxima semana o nome que estará à frente da pasta seja anunciado. Desde setembro quem responde pela pasta é o secretário-adjunto Adriano Magalhães Chaves.
Em visita a Uberlândia no último mês, Zema confirmou que havia feito o convite ao empresário durante reunião com setor produtivo e lideranças políticas locais. À época, Zema afirmou ao Diário que em até 10 dias Garcia daria resposta sobre o convite. “Caso ele não aceite, temos outros nomes que estão sendo cogitados”, afirmou o governador à época.
Entretanto, a apuração do Diário apontou que Luiz Alexandre Garcia já teria dito não ao Governo. Nos bastidores políticos, a negativa é apontada como uma certeza há quase duas semanas, ainda que não tenha havido uma oficialização da resposta por parte do Governo e nem por parte do empresário. Os motivos que fizeram Garcia declinar são incertos. Procurada, a assessoria do grupo Algar, de onde Luiz Alexandre é presidente do Conselho de Administração, informou que o assunto não será comentado.
O Diário ainda fez contato com a Secretaria de Estado de Governo para saber se houve uma resposta ao governador e ainda levantou outros questionamentos, como possíveis nomes e data para anúncio do novo secretário. A resposta dada foi apenas que “o nome do profissional selecionado para ocupar o cargo de secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico será publicado no Diário Oficial de Minas Gerais, assim que estiver definido”. Informalmente, a reportagem levantou a informação de que o anúncio aconteceria na próxima segunda-feira (21), entretanto não houve a confirmação do Governo.
O antigo secretário de Desenvolvimento Econômico, Manoel Vítor de Mendonça, deixou o governo mineiro ainda na primeira quinzena de setembro por motivos pessoais. Inicialmente, era esperado que um nome fosse definido em uma semana, o que não aconteceu até o momento.
O Governo preparava um processo seletivo, como é de praxe no partido Novo para preenchimento de cargos comissionados. Esse andamento deixou de existir quando houve o convite a Garcia, como apontou aliados do governador em conversas com o Diário.