Professores e técnicos-administrativos do Centro Universitário do Triângulo (Unitri), demitidos em julho, fizeram uma manifestação na noite desta quinta-feira (8) no semáforo que fica no cruzamento da avenida Nicomedes Alves dos Santos com a avenida Vinhedos. Na última semana, um grupo de ex-servidores procurou o Ministério Público do Trabalho para oferecer a denúncia.
Cerca de 50 pessoas participaram do ato, realizado com o apoio do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro). A mobilização teve como objetivo denunciar o não pagamento das verbas rescisórias e o depósito do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) de mais de 100 trabalhadores. O grupo reivindica junto à sociedade apoio para que a Unitri pague o que deve aos servidores demitidos sem o cumprimento dos direitos trabalhistas.
O Diário procurou novamente a instituição para se posicionar sobre o caso e não obteve retorno.
ENTENDA O CASO
Na quarta-feira (31) da última semana, ex-funcionários da Unitri compareceram ao Ministério Público do Trabalho para denunciar o não pagamento de verbas. Na ocasião, o procurador discutiu com os profissionais e representantes soluções e medidas liminares que podem ser adotadas no caso, como bloqueio de verbas da universidade para assegurar o pagamento aos ex-servidores.
De acordo com informações do Sinpro, os mais de 140 profissionais assinaram o aviso prévio em 15 de julho e a rescisão deveria ter sido paga 10 dias depois, o que não ocorreu. Eles também teriam sido impedidos de receber o FGTS, já que a Unitri não estaria depositando em dia. A instituição ofereceu pagar o valor devido em parcelas de 36 meses, mas os profissionais não aceitaram a proposta.