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31/10/2018 às 08h03min - Atualizada em 31/10/2018 às 08h03min

Alameda tem parte de pista fechada após erosão

Estrutura de escoamento rompeu e danificou calçada, que pode desmoronar

NÚBIA MOTA
Condomínios vizinhos alertam moradores para que evitem passar pelo local | Foto: Núbia Mota
A estrutura de escoamento de água pluvial sobre o córrego Perpétua, no bairro Bosque dos Buritis, na zona leste, se rompeu no último sábado (27) e, desde então, meia pista e parte da calçada da alameda Ecológica, ao lado do condomínio Paradiso, foram interditadas para carros e pedestres. A erosão foi causada pelo grande volume de águas que atingiu Uberlândia nos últimos dias. De acordo com dados do Institucional Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu 180 mm neste mês, mas a média histórica, segundo o Departamento de Climatologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), é de 115 mm para o período.

O trecho interditado é uma descida. Com o crescimento da zona leste da cidade, aumentou o fluxo de motoristas que, frequentemente, se deparam com o acúmulo de água naquele local. Agora, com a erosão, parte do dissipador cedeu e deixou a calçada com rachaduras e risco de desmoronamento. Os condomínios vizinhos, como o Terra Nova, têm soltado alerta aos moradores para que evitem passar pela alameda Ecológica. Uma das opções para ir para ao Centro da cidade é a rua Mário Faria, no bairro Aclimação, que dá acesso à avenida Doutor Vicente Salles Guimarães, próximo ao Aeroporto, e por sua vez à avenida Floriano Peixoto.

Segundo Edina Gouveia, diretora-geral adjunta interina do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), começaram a ser colocadas, ontem, pedras por baixo da estrutura para conter a erosão. A previsão é que seja feito um trabalho de contenção segura daquela área até a próxima semana. Como o trecho tem problema recorrente de acúmulo de água pluvial e está em uma das áreas com maior crescimento da cidade, a Gouveia explicou que os demais loteamentos projetados estão sendo feitos com bolsões, para conter o escoamento direto para o córrego Perpétua.

“Estamos buscando estruturar a dotação orçamentária para fazer projetos para evitar esse tipo de problema na cidade. Além dos bolsões, vamos fazer um projeto específico para o córrego Perpétua, para que a água dissipe de forma mais leve e também para recuperar a área”, disse Edina Gouveia.
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