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10/10/2018 às 08h42min - Atualizada em 10/10/2018 às 08h42min

Votos em Leonídio Bouças têm alta de 20% no pleito

CAROLINA PORTILHO
Deputado estadual atribui votos a trabalho na CCJ | Foto: Divulgação
Enquanto os deputados estaduais de Uberlândia Elismar Prado (Pros) e Luiz Humberto Carneiro (PSDB) obtiveram queda no número de votos na eleição de 2014 em comparação com a deste ano, Leonídio Bouças (MDB) cresceu em quase 22%, saltando de 43.301 para 52.624 votos, respectivamente. O parlamentar, que segue para seu quinto mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), avalia sua reeleição como fruto do trabalho na região, bem como na Comissão de Constituição e Justiça da ALMG.

“Crescemos em mais de 10 mil votos e vejo esse dado como um resultado de um trabalho dedicado ao longo desses quatro anos atendendo não só Uberlândia, mas diversas cidades da região, sendo visto pelos prefeitos como porta voz dos municípios. Atuei com afinco como presidente da Comissão de Constituição e Justiça e esses fatores acredito que foram essenciais para a minha reeleição. Só tenho que agradecer toda essa confiança que foi mostrada nas urnas.”

Em 2014, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba foram representados por 17 deputados federais e estaduais, enquanto no último domingo (7) esse número caiu para 12. Desses, somente quatro são de Uberlândia: Weliton Prado (Pros) como único eleito na Câmara Federal, reeleito para o cargo pela terceira vez; e Luiz Humberto Carneiro (PSDB), Leonídio Bouças (MDB) e Elismar Prado (Pros), todos reeleitos para a ALMG.

Sobre essa baixa nas duas bancadas, Leonídio disse que a região perde força em Brasília e Belo Horizonte. “Já tivemos até quatro federais representando a cidade e hoje temos somente um. Isso é ruim para Uberlândia e toda região e significa menos recursos de bancada, menos emendas, menos investimentos. Cabe aos eleitos, agora, se desdobrarem para tentar reverter essa situação e dar conta do recado. Faltou diálogo, precisamos de grupos políticos que conversem mais para evitar justamente essa pulverização, que foi grande.”

Quanto às escolhas no segundo turno para presidente e Governador de Minas Gerais, o deputado falou que sua decisão está ligada com a escolha do partido. “O momento é delicado e a nível estadual o caminho natural é o partido apoiar o Romeu Zema (Novo). Quanto ao presidente, também estou aguardando o posicionamento oficial.”
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