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02/10/2018 às 08h15min - Atualizada em 02/10/2018 às 08h15min

População cobra solução definitiva para terreno em frente a escola

CAROLINA PORTILHO
Prefeitura jogou massa asfáltica em parte do terreno | Foto: Carolina Portilho
O terreno de terra que fica em frente à Escola Municipal Professora Orlanda Neves Strack, no bairro Minas Gerais, na zona norte de Uberlândia, continua sendo motivo de reclamação dos moradores. Apesar de o Município ter adotado medidas paliativas para amenizar o problema, a população relata que ainda convive com a poeira, que causa incômodos não somente relacionados à sujeira, mas principalmente à saúde. No dia 11 de julho, a reportagem do Diário de Uberlândia esteve no local e, na época, a Prefeitura não se posicionou sobre o assunto. Um mês depois, o Executivo cobriu parte do terreno com massa asfáltica, mas ainda resta outra área de terra em frente à escola, inaugurada há 13 anos.

O Diário voltou ao local nesta segunda-feira (1º). Uma comerciante da região, que não quis se identificar, avaliou como positiva a iniciativa, mas disse que a solução precisa ser definitiva. Já para Patrícia Nascimento Pereira, de 27 anos, asfaltar por completo a área resolveria o problema. “Moro do lado da escola há oito meses e não achei que fez diferença alguma jogar essa massa asfáltica. Agora, tem a terra do outro terreno em que não foi feito nada e o pó preto da massa asfáltica. Meu menino hoje tem um ano e no início sofreu, pois ele tem bronquiolite e a poeira só fez piorar a saúde dele. A gente limpa a casa todo dia, mas termina o serviço e logo depois a sujeira está por toda parte.”

Para Leidiene Ferreira, que mora há 12 anos na rua da escola, a solução seria tornar o espaço uma área de esporte e lazer. Além de acreditar que o problema seria resolvido, ela reforça que essa sempre foi a promessa do Executivo. “Não temos acesso a esse projeto, mas ele existe, pelo menos esse é o discurso de anos da Prefeitura. Colocar a massa asfáltica até ajudou em partes, mas eu esperava mais. Queremos uma solução concreta.”

Ainda segundo Leidiene, a aplicação da massa asfáltica foi feita no fim de agosto, entre os dias 27 e 29. “Trocaram seis por meia dúzia. Essa é a minha opinião. Eu concordo que já ajudou, mas com a chegada das chuvas, tenho receio de que o problema possa voltar ou piorar, porque não foi feito um acabamento, não sei nem se a canaleta tem saída para água”. A reportagem procurou o Executivo e por meio de nota a assessoria de comunicação informou “que realizou um trabalho paliativo a fim de melhorar as condições oferecidas aos alunos, professores, pais e profissionais, com a pavimentação de parte da área”.

A nota aponta ainda que “desenvolve um projeto para transformar o local em área de convivência e lazer. A viabilização da iniciativa, no entanto, esbarra na falta de disponibilidade orçamentária do Município, que é acentuada pelo não repasse obrigatório por parte do Governo do Estado, em uma dívida que já ultrapassa os R$ 170 milhões.”
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