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11/07/2018 às 08h59min - Atualizada em 11/07/2018 às 08h59min

Terreno em frente a escola causa transtornos

MARIELY DALMÔNICA | REPÓRTER
Segundo moradores, diversas soluções já foram propostas para espaço, mas sem sucesso (Mariely Dalmônica)
Desde que foi inaugurada, há 13 anos, a Escola Municipal Professora Orlanda Neves Strack, que fica no bairro Minas Gerais, na zona norte da cidade, é conhecida por ter sido construída em frente a um grande terreno de terra avermelhada. Pais, alunos e funcionários da unidade reclamam da poeira, que além da sujeira, também tem causado problemas respiratórios nos alunos.

Leidiene Ferreira mora há 12 anos na rua da escola, e quando se mudou, o terreno e a unidade já existiam. As filhas, de 6 e 14 anos, estudam na escola, e a mãe, que faz parte do conselho estudantil, disse que, ao longo desses anos, soluções diferentes foram prometidas para o espaço, como asfalto, praça e um poliesportivo. “A gente sempre tenta alguma melhoria, a própria diretora já fez vários documentos. Sai uma gestão, entra outra e sempre fica só na promessa, parece que não existe uma solução”, afirmou.

Para ela, a terra é um problema para a escola e para os moradores do bairro. “Quando chove também sofremos com o barro. Nós lavamos a casa de manhã, e quando chega a noite, está tudo sujo novamente. E tem outros problemas, algumas crianças ficam brincando na terra enquanto esperam os pais, e, no fim de semana, um pessoal se reúne para fazer ‘cavalo de pau’”, disse Leidiene.
A professora de história Márcia Tanus se aposentou no mês passado, mas deu aula por quatro anos na escola. Ela tinha o costume de estacionar o carro no terreno, e concorda que professores e alunos são prejudicados com a poeira. “Teve dia que a gente chegava para dar aula e era impossível usar as carteiras, principalmente na segunda-feira. Tem muita criança que tem alergia, é bem complicado, nem parece que estamos na zona urbana. As janelas têm que ficar quase sempre fechadas, as da biblioteca nem abrem. Perdemos dinheiro se lavarmos o carro”, afirmou.

Rafaela Castro se mudou recentemente para o bairro e disse que ainda está se acostumando com a situação. “Trago minha filha com o pé limpinho e ela volta suja de terra, só de passar perto do terreno para entrar e sair da escola. Lá em casa, nem parece mais que limpei as coisas”, afirmou.

A redação do Diário de Uberlândia entrou em contato com a Prefeitura mas não obteve um posicionamento até o fechamento desta edição.
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