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15/06/2018 às 11h45min - Atualizada em 15/06/2018 às 11h45min

Corpo de ciclista é sepultado no Bom Pastor

Willan Amorim tinha 31 anos e foi atingido por carro enquanto ia para o trabalho

NÚBIA MOTA | REPÓRTER
Willian Amorim morava no bairro Custódio Pereira e trabalhava como soldador no Distrito Industrial
Foi sepultado, na manhã desta sexta-feira (15), no Cemitério Campo do Bom Pastor, o corpo do soldador Willian Martins de Lima Amorim, de 31 anos, vítima de um atropelamento na manhã de quinta-feira (14), enquanto seguia de bicicleta, pela avenida Antônio Thomaz de Rezende, para trabalhar no Distrito Industrial. O rapaz foi velado na Paz Universal com caixão fechado, porque o corpo ficou totalmente dilacerado com o impacto do acidente.
Segundo o tio paterno de Willian, o eletricista Laci Ribeiro Amorim, que também prestava serviço com o sobrinho na empresa Acessórios e Materiais Industrial Ltda (Amil), terceirizados na Souza Cruz, a vítima trabalhava no local há cerca de 9 meses, onde era serralheiro, soldador e cortador de estruturas para montagem industrial. Ele morava no bairro Custódio Pereira e reveza entre a bicicleta e a moto para ir ao trabalho.
O horário do acidente, segundo consta em uma câmera de videomonitoramento que flagrou o momento exato em que o motorista do carro derrapou na pista, atravessou o canteiro principal e atingiu o ciclista, foi às 6h48. A versão do motorista é que o carro derrapou em britas espalhadas na pista. Ele passou por teste de bafômetro que não acusou ingestão de bebida alcoólica. “Ele estava correndo demais, por isso que aconteceu tudo isso. O Willian era trabalhador, honesto, não bebia, não fumava. Agora vamos correr atrás dos diretos da esposa que ele deixou”, disse Laci.
Flávio Santos, que era chefe de Willian na Amil, ficou sabendo do acidente logo depois do ocorrido. Como tinha dado o horário do funcionário chegar, às 7h30, e já havia a informação na empresa sobre o acidente, foi constatado que se tratava do soldador. “Não dava para reconhecer o corpo, tanto que o velório foi de caixão fechado, por isso não tínhamos certeza se era ele. Ele era um ótimo funcionário, tinha curso de soldador e já estava conosco há nove meses”, disse Flávio.
 
ENTENDA O CASO
 
O acidente aconteceu a cerca de 3 km de onde a vítima trabalhava. Willian seguia do lado esquerdo da pista, na ciclovia, em frente uma empresa de pallets, na contramão dos carros. Já o motorista do carro seguia do lado direito da avenida, sentido Distrito Industrial, perdeu o controle do veículo, um Polo Sedan, atravessou o canteiro central, quase colidindo com outro veículo e atingiu o ciclista, arrastando o corpo por alguns metros até parar em uma mureta de concreto.
Willian Amorim deixou pai, mãe, irmão e esposa. Ele não tinha filhos. Os pais da vítima já sofreram a perda de outro filho, há cerca de 2 anos.






 
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