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05/01/2018 às 18h57min - Atualizada em 05/01/2018 às 18h57min

Greve na Jucemg chega ao fim depois de 4 meses

VINÍCIUS LEMOS | REPÓRTER

Depois de aproximadamente quatro meses, chegou ao fim a greve dos servidores da Junta Comercial no Estado de Minas Gerais, como informou a Associação dos Servidores da Junta Comercial (Asjuc). O documento de acordo entre os trabalhadores e o Governo já havia sido assinado no dia 29 de dezembro. Na unidade de Uberlândia, apenas um funcionário participou do movimento, mas a paralisação em outras cidades e, principalmente, em Belo Horizonte, fez com que 15 mil processos fossem afetados no Estado, segundo Sindicato dos Contabilistas (Sindcont).

O Termo de Acordo foi assinado pelos representantes da Asjuc e o secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho. “As reivindicações foram atendidas, entre elas, a definição de uma agenda de trabalho para implementar o plano de carreira dos servidores, melhorias na ajuda de custo e a constituição de uma comissão com representantes das partes para o atendimento das demais pautas de reinvindicação”, cita Alessandra Araújo, presidente da Asjuc.

A presidente da associação contou que a conversa com a administração da Jucemg só aconteceu após mais de três meses de paralisação e não havia acordo. Entre os motivos da suspensão dos trabalhos no Estado estão o não cumprimento do acordo firmado na greve de 2015 e a falta de pagamento do vale-alimentação com o mesmo índice de reajuste aplicado aos demais servidores estaduais. Ao longo dos quatro meses de greve, houve ainda suspensão do salário dos servidores. Foram feitas passeatas e mobilizações pelo Estado junto às entidades representativas.

No acordo firmado com o Governo, está pactuado a compensação e o pagamento dos dias paralisados em decorrência do movimento grevista. Entre as pautas da categoria, estão incluídos também a implementação do crédito de assiduidade, fim de desvio de função, nepotismo, marcação de ponto dos servidores e demais assuntos.

Agora, de acordo com o Sindcont, o andamento dos processos ainda deve demorar cerca de três meses para regularização do prazos. “Inclusive, nós que estamos entre o empresário e o Governo ficamos mais tranquilos, porque o serviço vai sair”, disse o presidente do sindicato, Benedito Torres.

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