Cerca de R$ 14,63 bilhões devem ser injetados na economia de Minas Gerais em consequência do pagamento do 13º salário. O montante é, aproximadamente, 2,8% inferior ao previsto no ano passado.
A estimativa é da área de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG, com base em dados do Ministério do Trabalho, da Previdência Social e do IBGE, e leva em conta cerca de 9,2 milhões de trabalhadores mineiros no mercado formal e beneficiários do INSS. O prazo final para a quitação da segunda parcela encerra hoje. A primeira foi disponibilizada ao trabalhador até 30 de novembro.
O estudo da Federação também mostra que 42,9% dos consumidores usarão a renda extra para a quitação de dívidas, o que representa cerca de R$ 6,3 bilhões. Esse resultado era esperado, tendo em vista o grau de endividamento neste ano e o fato de o cenário econômico ainda exigir cautela. Já consumo será a escolha para 21% das famílias, ao passo que 15,2% pretendem poupar o dinheiro.
“O recebimento do 13º permite que o comércio incremente suas vendas de fim de ano de forma direta e indireta. Enquanto os recursos destinados ao consumo entram no caixa das empresas, boa parte do benefício será destinada ao pagamento de dívidas, possibilitando a regularização do consumo pelo devedor”, observa o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida.