Já está em andamento a obra emergencial de recuperação das laterais da estrutura do viaduto localizado no km 39 da BR-050, um dos principais acessos a Araguari, no perímetro urbano do município. Nesta primeira fase, com término previsto para fevereiro de 2018, foi removida a vegetação que brotou nos paredões do viaduto, em função de infiltração das águas de chuva. Agora será feita a impermeabilização desses pontos e do passeio no entorno, com projeção de concreto, para evitar novas infiltrações e que o solo ceda.
As pistas da BR-050 sobre o viaduto também terão os desníveis existentes em alguns pontos corrigidos.
O tráfego sobre o viaduto somente será liberado pós a conclusão da obra. Até lá, a MGO Rodovias, concessionária responsável pelo trecho, orienta os motoristas a ficarem atentos à sinalização e aos desvios já existentes.
OBRAS EMERGENCIAIS
Após assumir definitivamente o trecho de 65 km da BR-050, entre Uberlândia, Araguari e a Divisa com Goiás, que estava sob administração do Dnit, a MGO Rodovias iniciou um conjunto de obras emergenciais, que devem ser concluídas no prazo máximo de um ano.
Os pontos considerados críticos e de caráter emergencial são: km 29+400 Norte (sentido Uberlândia-Araguari); km 30+000 Sul (Araguari-Uberlândia); viaduto no km 39 – perímetro urbano de Araguari; e km 52+640 Norte (Uberlândia-Araguari).
Além disto, a concessionária já está fazendo a recuperação inicial de pavimento em outros pontos específicos. Nos quatro anos seguintes serão executadas as demais obras de recuperação do pavimento para adequá-lo aos parâmetros do contrato.
O investimento total da concessionária será de R$ 197,7 milhões em cinco anos, dos quais R$ 51,2 milhões são destinados às obras emergenciais no primeiro ano.
EROSÕES
A erosão no km 52, próximo à praça de pedágio Araguari 2, que havia comprometido parte do acostamento, teve o sistema de drenagem refeito e o talude de aterro recompostos, sanando o problema no início de agosto.
Em setembro teve início a obra de recuperação do talude no km 29, entre Araguari e a divisa com Goiás, que apresentou uma fissura no topo, causando a movimentação de parte da sua estrutura e danos ao pavimento, com risco de deslizamentos.
Inicialmente, foi feita a desapropriação de parte de área particular, instalação de cerca e a supressão vegetal necessária, comunicada ao Ibama em caráter emergencial. Em seguida, para reconstituição do talude, começou a remoção de aproximadamente 500 mil metros cúbicos de terra. O prazo previsto para conclusão da obra é de 8 meses.