Minas Gerais registrou queda na produção industrial em setembro (-0,8%), em comparação com o mesmo mês de 2016, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número contrasta com o desempenho nacional, que ficou estável (0,2%).
As atividades com piores resultados em relação ao mês anterior são: Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-10,8) e Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-9,5%).
As seções com melhores desempenhos foram: Fabricação de máquinas e equipamentos (18,2%) e Fabricação de produtos do fumo (18%).
Comparado a agosto de 2017, os índices também apresentam resultado negativo (-0,4%). No acumulado do ano, que englobam os índices entre janeiro e setembro, o resultado é positivo (1,6%).
BRASIL
Na passagem de agosto para setembro, o crescimento industrial ficou praticamente estável ao avançar 0,2%. A alta reflete expansão em apenas 6 dos 14 locais pesquisados.
Nesta base de comparação, o avanço mais acentuado ocorreu no Rio de Janeiro: 8,7%, resultado que chega a ser 8,5 pontos percentuais superior à média nacional, intensificando o crescimento de 3,1% já assinalado em agosto último.
Na mesma base de comparação, Goiás fechou com expansão de 2,1%, com Pará (2%), São Paulo (1,3%), Paraná e Santa Catarina (0,2%) em seguida.
Espírito Santo (-3%), Pernambuco (-2,5%) e Região Nordeste (-2%) apontaram os resultados negativos mais elevados em setembro.
No acumulado do ano, a produção industrial brasileira fechou os três primeiros trimestre do ano com crescimento acumulado de 1,6%, frente a igual período de 2016, com expansão em doze dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados pelo Pará (9,8%) e Paraná (5,1%).