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04/10/2017 às 05h30min - Atualizada em 04/10/2017 às 05h30min

Enzo Banzo e suas canções escondidas

Músico lança o primeiro disco solo com poemas musicados na abertura do Festival Timbre no Municipal

ADREANA OLIVEIRA | EDITORA
O cantor e compositor Enzo Banzo faz show do disco “Canção escondida”, com entrada franca a partir das 20h30 / Foto: Felipe Ludovice/Divulgação

 

O cantor e compositor uberlandense Enzo Banzo, conhecido por integrar a banda Porcas Borboletas, inicia hoje uma nova trajetória em sua carreira. Lança o primeiro disco solo, “Canção Escondida” (Matraca Records, R$ 20) que chega hoje em formato físico às lojas e na sexta-feira (6) às plataformas digitais. O show que marca o lançamento do disco acontece no Teatro Municipal de Uberlândia às 20h30 e faz parte da abertura do Festival Timbre, que segue até domingo em diferentes pontos da cidade.

Contando com uma vinheta, “Canção escondida” traz na verdade 10 canções escondidas. São, na verdade, poesias musicadas pelo artista durante um longo período. “Eu começava a ler um livro e de repente me vinha uma melodia para um determinado poema. Corria para o violão e registrava. Quando percebi já havia material suficiente para um disco”, lembra o músico.

Banzo não procurava poemas para musicar. Simplesmente era arrebatado por eles. O mais antigo dos registros é “Eu”, parceria de Enzo Banzo com Arnaldo Antunes que chegou a ser gravada pelo Porcas Borboletas. 

“Canção Escondida” foi viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo a Cultura com patrocínio do Instituto Algar e o primeiro single divulgado é “Acabou a Champagne”, parceria de Banzo com a escritora Clara Averbuck, convidada especial do show desta noite. Banzo tocará o disco na íntegra mais três canções inéditas, também parcerias com Clara, que ainda não foram lançadas. A banda dele é formada por Jack Will (bateria), Rafa Pombo (baixo), Gustavo Bessa (teclado) e Moita Mattos (guitarra) e Lucas Vidal (violão).

Sobre Clara, Banzo afirma que a conheceu na época em que o Porcas Borboletas gravou a música “Nome Próprio” para o filme homônimo de Murilo Salles baseado em obra da escritora, o livro “Máquina de Pinball”.

Depois de um certo distanciamento a amizade e as parcerias voltaram com mais força nos últimos dois anos. “Foi bem bacana e tem trazido algo que é a Clara cantar, algo que ela havia deixado de lado”, conta Banzo. “Ela tem uma escrita muito falada”, explica.

 

OUTROS DESTAQUES

Além de cantor e compositor, Enzo Banzo é mestre em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia e lançou em 2014 o livro “Poesia Colírica” (Ed. Letramento). Em seu primeiro disco solo, “Canção escondida” traz poemas musicados de Luís de Camões, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski, Alice Ruiz, Danislau, Marcelino Freire, Cleusa Bernardes, mãe do artista, e os já citados Clara Averbuck e Arnaldo Antunes. 

A produção é de Saulo Duarte e as canções são do tipo que tocariam facilmente no rádio. A turnê do disco já tem datas marcadas em São Paulo, Belo Horizonte e Uberaba.

 

TIMBRE

O show do lançamento de “Canção escondida”, de Enzo Banzo, abre a agenda do Festival Timbre, 4ª edição, que segue até domingo em Uberlândia, em diferentes locais. Na programação de amanhã acontece junto com o projeto “Granja na Rua” em parceria com a Granja Marileusa. As bandas Baleia (Rio de Janeiro), Sick (Uberlândia) e Dom Capaz (Uberlândia) se apresentam no Espaço Ciranda, na avenida Floriano Peixoto - 5.505, a partir das 19h, também aberto ao público. 

 

SERVIÇO

O QUE: Lançamento do CD “Canção Escondida” no Festival Timbre

QUANDO: hoje, às 20h30

QUEM: Enzo Banzo com participação de Clara Averbuck

ONDE: Teatro Municipal de Uberlândia (Av. Rondon Pacheco, 7.070, Tibery)

ENTRADA FRANCA

INFORMAÇÕES: 3235-1568 e pelo site


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