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09/06/2017 às 05h33min - Atualizada em 09/06/2017 às 05h33min

Polícia combate tráfico de aves no Triângulo Mineiro

Ação conjunta da polícia apurou denúncias sobre tráfico e criadouros ilegais de aves na região; dez pessoas foram presas

VINÍCIUS ROMÁRIO | REPÓRTER
Resultado foi apresentado ontem por representantes da Secretaria e das polícias Militar e Civil / Foto: Vinícius Romario

 

Dez pessoas foram presas e 151 aves apreendidas durante a operação Triângulo de Prata II, deflagrada em cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. A ação teve início na última segunda-feira (5) com a finalidade de combater o tráfico de animais silvestres e fiscalizar criadores que estejam com aves irregulares. Idealizada pela Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a operação contou com a parceira das polícias Militar (PM) e Civil.

Ao todo, além das pessoas presas e animais apreendidos, também foram recolhidos 12 alçapões, 148 gaiolas, 76 anilhas, dois anilhadores, um transportador, uma tarrafa, uma armadilha e uma espingarda. Esses materiais foram apreendidos nas cidades de Uberlândia, Araguari, Uberaba, Romaria e Monte Alegre de Minas. Durante a operação também foram lavradas 30 multas que totalizaram R$ 253 mil.

Segundo o coordenador do Núcleo de Fiscalização de Recursos Faunísticos do Estado, Diego Maximiano, a operação nasceu após o recebimento de diversas denúncias sobre tráfico e criadouros ilegais de aves na região. “Minas Gerais fez divisa com diversos Estados e isso facilita o tráfico de animais silvestres. Como somos os responsáveis por fazer o registro dos criadouros no Estado e também recebemos denúncias, cruzamos informações para combater essa prática criminosa”, afirmou Maximiano.

Maximiano diz ainda que existem cerca de 850 denúncias no núcleo em que coordena, esperando para serem averiguadas.

Segundo o comandante do Pelotão de Meio Ambiente da PM, tenente Patrício Renato Ferreira, a participação dos militares na operação foi para garantir o poder de polícia. “Já trabalhamos em parceria com o Estado combatendo o crime ambiental, e nessa operação a PM agiu fazendo as prisões quando foi necessário”, disse Ferreira.

Já o delegado Daniel Azevedo Batista, da recém-criada delegacia de Meio Ambiente, afirmou os suspeitos presos responderão pelos crimes de maus tratos, por manter animal em cativeiro, além de falsificação de selo público, nos casos onde anilhas adulteradas foram encontradas. Todos os dez presos foram levados para o presídio Jacy de Assis.


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