Os servidores da rede municipal de ensino continuam com as atividades paralisadas nesta segunda-feira (11), em Uberlândia. De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais (Sintrasp), mais de 100 escolas da cidade aderiram à greve de forma total ou parcial.
A paralisação nas escolas teve início na última sexta-feira (8), e contou também com servidores dos setores de transporte, abastecimento e vigilância zoosanitária. A reivindicação é uma recomposição salarial e melhorias nas estruturas físicas nas escolas. Durante o dia, manifestantes se reuniram na porta da Câmara Municipal para um protesto.
"É importante deixar claro que é uma paralisação geral de todos os servidores públicos municipais, com membros da Zoonoses, do Dmae, da saúde e da educação, alguns com mais intensidade e outros com menos. A pauta principal da paralisação é o salário. Estamos reivindicando uma recomposição, para recuperar a perda salarial, o que a gente reivindica é 37,5%, o que não é nenhuma loucura. Também reivindicamos o aumento do ticket para R$ 820. Hoje está em R$ 500 e em Uberaba já está R$ 1000. Lamentavelmente, o prefeito recebeu a pauta em dezembro do ano passado e até agora não se posicionou", disse Ronaldo Amélio Ferreira, presidente do sindicato.
Na ocasião, a Prefeitura de Uberlândia emitiu um comunicado, informando que acompanha o grave cenário econômico nacional e que realiza estudos de recomposição salarial do funcionalismo público de forma responsável e transparente, considerando a realidade atual e as projeções financeiras do Município para este ano.
"Reitera, ainda, a responsabilidade e os esforços da gestão municipal para garantir os serviços prestados à população, apesar deste quadro de forte queda de arrecadação, especialmente decorrente das mudanças das regras do ICMS educação e da não inclusão do IPI no VAF pelo Estado.
A Administração reforça o compromisso e respeito com os servidores públicos, que já foram prejudicados no passado recente com atraso e parcelamento de salários e falta de repasses nos empréstimos consignados, além da perda de recursos no Ipremu", diz a nota da Prefeitura.
ESCOLAS PARALISADAS
Dentre algumas das escolas que aderiram parcialmente ou totalmente à paralisação, estão as EMEIs Maria Terezinha, Inspetora France, Dom Almir, Maria Luiza, Gesimeire, Prof. Cornélia Yara Castanheira, Prof. Horlandi Violatti, Prof. Sérgio Aparecido da Silva, Martins, Esperança e Marta Helena.
Também aderiram à greve as escolas municipais Cecy Cardoso, Valdir Araújo, Otávio Batista, Dr Afrânio de Freitas Azevedo, Eugênio Pimentel Arantes, Hilda Leão Carneiro, Milton de Magalhães Porto, Dominhos Pimentel de Ulhôa, Afrânio Rodrigues da Cunha e Dom Bosco.
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