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19/02/2024 às 11h55min - Atualizada em 19/02/2024 às 11h55min

Drones vão ajudar a mapear criadouros do mosquito da dengue em Uberlândia

Parceria com o 36º BIMec tem o objetivo de ampliar a detecção e eliminação de focos e criadouros do Aedes aegypti

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Esforços iniciais se concentraram em locais com o maior número de notificações da doença I Foto: Cleiton Borges/Secom/PMU

A Prefeitura de Uberlândia iniciou, na última semana, o mapeamento e monitoramento dos criadouros do mosquito Aedes aegypti junto a militares do 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec). A parceria faz parte do "Movimento Dengue Não!", e inclui o uso de drones para ampliar a capacidade de detecção e eliminação de focos e criadouros por parte dos agentes do Programa Municipal de Controle de Doenças Transmitidas pelo Aedes, órgão vinculada à Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ).

Nesta nova etapa de ações para combater o transmissor da dengue e outras arboviroses, os esforços se concentram em locais com maior número de notificações da doença. O bairro Tocantins foi o primeiro bairro a ser mapeado. As imagens obtidas vão guiar o cronograma de trabalhos dos agentes de endemias.

Em outra frente, a Prefeitura ampliou o número de salas de hidratação. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde passa a disponibilizar um espaço extra de suporte a pacientes em tratamento da dengue em oito unidades de saúde: UBS Tocantins e UBSF Luizote e as UAIs Roosevelt, São Jorge, Pampulha, Tibery, Morumbi e Planalto.

SITUAÇÃO EM UBERLÂNDIA
De acordo com o painel da dengue da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), atualizado na última sexta-feira (16), duas mortes suspeitas são investigadas na cidade pelas autoridades de saúde, mas nenhuma foi confirmada até o momento. Segundo os dados disponibilizados, Uberlândia tem 3.190 casos confirmados da enfermidade, enquanto outras 3.202 são tratadas como prováveis.

Em relação à chikungunya, Uberlândia tem 134 notificações confirmadas, sendo que outras 137 são suspeitas. A cidade não tem registro de óbitos envolvendo pacientes com zika vírus.

Em Minas Gerais, somente neste ano, já foram registrados mais de 67,5 mil casos de dengue e outros 194,8 mil suspeitos. No total, 18 pessoas perderam a vida por causa da enfermidade e 105 óbitos ainda são investigados pela SES-MG.

Em todo estado, mais de 15,7 mil pessoas já tiveram casos chikungunya confirmados e outras 23,6 mil ainda estão em investigação. A doença já matou uma pessoa e outros 16 óbitos são suspeitos.

Em relação ao zika vírus, Minas Gerais tem um registro confirmado em 2023. Outros  22 são tratados como prováveis, conforme o Painel de Monitoramento de Casos, da SES-MG.


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