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07/11/2023 às 10h05min - Atualizada em 07/11/2023 às 11h30min

Vereadora Gilvan Masferrer é alvo de investigação por suspeita de esquema de "rachadinha" em Uberlândia

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no gabinete da parlamentar nesta terça (7)

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Vereadora negou as acusações I Foto: ALINE REZENDE/CMU

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, na manhã desta terça-feira (7), três mandados de busca e apreensão no gabinete da vereadora Gilvan Masferrer (DC). A ação faz parte da "Operação Mudança de Rota", que investiga a existência de um esquema de "rachadinha" envolvendo a parlamentar e um de seus assessores.

Conforme apurado pelo Diário, o chefe do Gaeco foi até o gabinete da vereadora pela manhã, juntamente com um delegado de Polícia e outros militares que auxiliaram na operação. O nome da força-tarefa remete ao possível desvio de rota, ou seja, o destino dos salários dos assessores de Gilvan.

As equipes cumpriram os mandados e deixaram a Câmara Municipal ainda pela manhã. O Gaeco informou que as apurações continuam em sigilo.


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Por meio de nota, a Câmara Municipal informou que recebeu das 07h20 às 11h20, a equipe do GAECO Uberlândia, juntamente com policiais Militar e Civil, no cumprimento de mandado de busca e apreensão no gabinete da vereadora Gilvan Masferrer (DC) durante a “Operação MUDANÇA DE ROTA".

A Câmara esclarece que as apurações continuam em sigilo e que não será concedida entrevista coletiva, por se tratar de investigação em Segredo de Justiça. Segundo o Legislativo, a Presidência da Casa designou o acompanhamento por advogados da Procuradoria Jurídica desta Casa de Leis, com o intuito de colaborar com os trabalho que foram realizados.

Em entrevista à imprensa no fim da manhã, a vereadora disse que foi surpreendida com a operação. 

 

"Não tenho conhecimento dos autos, então não posso falar nada, fui surpreendida mas estou tranquila. Eu não devo nada, o Ministério Público pegou todos os meus computadores, documentação no meu gabinete. Sou vítima de transfobia e estou sendo perseguida aqui na Câmara Municipal também e pelo Ministério Público. Agora cabe ao Ministério Público abrir as investigações, que investigue, a minha vida vai estar limpa. [...] Eu não tenho funcionário fantasma e nem tenho rachadinha no meu gabinete", disse a parlamentar.


*Matéria atualizada às 11h56 para acréscimo de informações.


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