Os dias quentes e abafados registrados nos últimos dias impulsionou o movimento nos clubes aquáticos de Uberlândia. Os estabelecimentos registraram um aumento de até 50% na quantidade de sócios e convidados que frequentam os locais diariamente.
Segundo o presidente do Tangará Club, Odemires Mendes de Paula, o aumento do fluxo de pessoas no espaço é percebido desde o início do ano, mas se intensificou em agosto e setembro em razão do calor intenso. Além dos residentes de Uberlândia, o clube está recebendo muitos sócios de outras cidades da região.
“Em comparação ao ano passado, tivemos uma alta de até 40%. Esse cenário é, sem dúvidas, porque o clima está bem atípico. A gente tem até mesmo pessoas de Araguari e Uberaba vindo para cá. É uma alternativa mais próxima que ir para outras cidades, como Caldas Novas. Vendo isso, estamos preparados para receber turistas, além dos sócios e residentes da cidade”, disse.
No Clube Cajubá foi necessário contratar mais funcionários para atender a demanda. Conforme dito pelo gerente de operações Cleuton Alves Ferreira, nos últimos dias, muitas pessoas procuraram o clube para se tornarem sócias e aproveitarem as piscinas. Já os antigos sócios também estão frequentando mais o local.
“Em vista do ano passado, o movimento dobrou em 50%. Nossa piscina olímpica, que não é aquecida, não tinha ninguém no ano passado. Agora, ela está cheia, lotada. No dia a dia, a circulação está ocorrendo desde cedo, não é só de tarde ou no fim de semana, é de segunda a sexta”, compartilhou.
O cenário se repete no Clube Caça Pesca. Para o gerente Heitor Carvalho, o maior contato com a natureza que o espaço oferece é um grande atrativo para os moradores da cidade. O clube conta com ambientes arborizados, uma piscina com água corrente, além da pesca esportiva aos fins de semana.
“Aqui temos muitas opções e esse contato com a natureza, então uma pessoa vem em um evento ou a convite e acaba gostando e retornando como sócio. Tivemos um aumento de 50% em comparação ao ano passado”, contou.
O lazer somado ao calor foi o motivo que levou Júlia Marques a se associar a um dos clubes aquáticos da cidade, possibilitando o acesso tanto para ela, como para as filhas.
“Eu fiz minha matrícula de sócia de julho para agosto, porque estava muito calor. Insuportável. Minhas filhas reclamavam de mal-estar. Então prefiro ficar na água fresca em vez de em casa com calor sem um ventilador sequer”, enfatizou.