Nas oito UAIs da cidade, o gasto médio mensal é de R$ 20,4 milhões | Foto: Secom/PMUUberlândia aplicou mais de R$ 618 milhões na saúde pública entre janeiro e julho deste ano. Do total, R$ 434 milhões saíram dos cofres do Município e os outros R$ 184 milhões foram provenientes de repasses da União e Estado. Os dados foram divulgados pela Prefeitura, nesta sexta-feira (25), durante coletiva de imprensa para apresentar o balanço da Saúde.
Em 2022, durante todo o ano, foram investidos mais de R$ 624 milhões na cidade, enquanto em 2021, foram R$ 527 milhões. Conforme as projeções da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a estimativa é que em 2023 o valor ultrapasse os gastos anteriores.
De acordo com a SMS, o recurso foi utilizado para manutenção das unidades municipais de saúde e das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), custos com procedimentos cirúrgicos, atendimentos de rotina para a população e os demais serviços ligados aos cuidados da população, incluindo os realizados em parceria com a rede privada e no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).
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O balanço apresentado aponta que os principais centros de atendimento médico, como o Centro de Internação Clínica, Centro de Internação Pediátrica e o Anexo do Hospital e Maternidade Municipal Dr. Odelmo Leão Carneiro, geraram um custo médio mensal de R$ 10 milhões neste ano.
Em relação às oitos Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) da cidade, o gasto médio mensal é de R$ 20,4 milhões. Anualmente, são aplicados cerca de R$ 245 milhões nas unidades.
Referente aos repasses destinados a procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), o Município investiu mais de R$ 21 milhões nos primeiros sete meses de 2023. Ainda durante o período, o relatório da SMS detalha que foram repassados R$ 133 milhões ao Hospital de Clínicas da UFU, provenientes dos cofres municipais e das verbas enviadas pelo Governo Federal.
Segundo o prefeito Odelmo Leão, o município tem se esforçado para custear e fornecer atendimento de qualidade à população, considerando que o investimento feito até agora é maior do que o valor mínimo esperado.
“O recurso que estamos investindo para manter nosso sistema público de saúde provém principalmente do dinheiro do município. Pela constituição, 15% do orçamento que recebo deveria ser destinado para a Saúde. Mas, hoje, estou gastando pelo menos 32,2%, porque não tem como não investir. O recurso que estamos recebendo de custo da União está cada vez menor ”, enfatizou.
ATENDIMENTOS
O balanço da Secretaria Municipal de Saúde também revelou os números de atendimentos realizados entre janeiro e julho deste ano. Conforme apontam os dados, até o momento, foram feitas 2,4 milhões de consultas nas unidades de saúde. Além disso, mais de 3,8 milhões de procedimentos médicos foram fornecidos no município.
As principais consultas médicas procuradas nas unidades de Pronto Atendimento foram: clínica geral, generalista, ginecologia, pediatria e traumato-ortopedia. Em parceria com as unidades privadas também foram realizados atendimentos cardiológicos, ultrassonografia, colonoscopia e esofagogastroduodenoscopia.
Ainda de acordo com os dados, a cidade conta com 60 UTIs e 273 leitos clínicos e cirúrgicos, distribuídos entre o Hospital Municipal e os centros clínicos. Já as UAIs possuem 217 leitos.
