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04/06/2023 às 12h00min - Atualizada em 04/06/2023 às 12h00min

Uberlândia gerou 677 novos postos de trabalho formais, em abril

Cidade registrou saldo de empregos positivo pelo terceiro mês seguido

SÍLVIO AZEVEDO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Dados do Caged apontam que foram contabilizadas 11.046 admissões contra 10.369 demissões I Foto: SECOM/PMU
Pelo terceiro mês seguido, Uberlândia registrou saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados última quarta-feira (31) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a cidade gerou 677 vagas formais em abril. Segundo o Caged, foram 11.046 admissões e 10.369 demissões.

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Todos os setores fecharam com balanço positivo, tendo de Serviços como o principal movimentador do mercado de trabalho, contratando 5.635 pessoas e demitindo 5.387, um saldo de 248. Mesmo com números positivos, houve um recuo de 45% em relação a março, que fechou com 13,5 mil admissões e 12,2 desligamentos, e um saldo de 1.226 empregos criados. Segundo o economista Filipe Prado, é um movimento natural do mercado de trabalho, devido à sazonalidade de alguns setores.
 
“O mercado de trabalho tem a sazonalidade normal, especialmente porque os dados do Caged refletem muito o que acontece com o comércio e serviço, que são hoje, os setores que mais contratam mão de obra, principalmente em Uberlândia, que é uma cidade de grande porte, com características assentadas no comércio e serviço”. 
 
Em termos de contratação, o setor do Comércio também se destacou, com 2.615 novas oportunidades criadas, porém, demitiu muito, 2.535, com saldo de 80 vagas. “O comércio tem tendência a cair no meio do ano, porque não tem grandes datas importantes. Tem o Dia das Mães, que é uma data importante, a Black Friday, em novembro e o Natal, que é a mais importante do comércio, e, logo, as contratações acontecem aí”, explicou Filipe.
 
Já o setor de Construção civil fechou abril com saldo positivo de 148 vagas, enquanto Indústria ficou com 101, e Agropecuária, 100. “A construção, apesar de estar no Caged separado, é um setor de serviços que contrata muita mão de obra. Tem movimentos de construção, pela própria característica, você tem muita coisa contratada no momento em que a taxa de juros estava mais baixa, em 2021, 2022, e as construtoras começam a contratar para finalizar os seus projetos. A agropecuária tem a natureza de começar a contratar por conta de preparação de safra, de colheitas”.
 
Os dados do Caged mostram ainda um acumulado de 1.267 vagas em 2023, com 24.768 contratações e 23.519 desligamentos. O ano teve somente janeiro com saldo negativo, de 1.123 demissões a mais. Além de abril, fevereiro contratou 1.167 a mais e março, 1.226.
 
“Claramente, 2023 marca a consolidação do fim da pandemia e a retomada do setor de comércio e serviço. Até meados de maio de 2022, tínhamos uma incerteza quanto aos destinos que a pandemia teria. Hoje temos certeza de que a pandemia acabou e a prova disso que ano tivemos um carnaval funcionando a pleno vapor, que é um dos eventos que movimentam e economia. Isso vai mostrando que a economia está retomando”, revelou o economista.
 
Filipe Prado lembrou, também, que toda mudança de governo é um ponto favorável à economia. “Também aliamos a entrada de um novo governo, independente de partido, é normal que haja sempre a renovação de que a economia possa melhorar. Não é um movimento atípico. O comércio está se reestabelecendo plenamente, principalmente o setor de serviços, que foi um dos mais afetados pela pandemia”.


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