Polícia segue em busca de informações sobre a autoria do crime | Foto: Sílvio AzevedoO homicídio de Elisângela Aparecida de Oliveira, de 45 anos, ocorrido na madrugada desta sexta-feira (31) em frente a uma boate na Av. Getúlio Vargas, no bairro Tubalina, em Uberlândia, pode ter relação com tráfico de drogas. A informação foi confirmada pela Polícia Militar (PM) durante uma coletiva de imprensa realizada nesta tarde.
“Tudo aponta que o crime tem relação direta com tráfico de drogas naquela região. Ela inclusive, tinha passagem por esse delito”, disse o tenente Wesley Pereira.
Ainda de acordo com o tenente, a princípio, a vítima foi atingida por tiros de revólver, pois não foram encontradas cápsulas no local. O policial informou ainda que as imagens gravadas por uma câmera de segurança não foram suficientes para identificar o autor do crime.
“As imagens não contribuem muito devido a qualidade. Então não podemos apontar autores para o fato. Mas a atividade de inteligência e análise criminal da PM e as investigações da Polícia Civil estão desde o início dos fatos buscando essas informações”.
Por fim, o policial disse que a boate já teria sido fiscalizada e interditada anteriormente. “O local já, em datas passadas, foi várias vezes objeto de fiscalização por outros órgãos, juntamente com a PM, inclusive sendo interditado devido à falta de condições de funcionamento e pelo que o ambiente tem trazido para os moradores do entorno daquele local”.
O Diário questionou a Prefeitura de Uberlândia sobre as fiscalizações no local, mas até a publicação desta matéria, não houve retorno.
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O CRIME
O crime ocorreu na madrugada desta sexta (31) após Elisângela sair da boate. A vítima levou seis tiros, sendo cinco no rosto e um no tórax, todos a curta distância. A família da vítima contou à PM que ela estava recebendo diversas ameaças de morte, mas não soube informar quem seria o autor das ameaças e a motivação delas.
De acordo com a PM, uma pessoa que trabalhava na boate disse que viu dois homens fugindo em um carro após os disparos e confirmou que a vítima costumava frequentar o estabelecimento.
Durante a ocorrência, um homem, que era amigo de Elisângela e estava com ela no momento do crime, foi preso em casa, após ter sido flagrado com entorpecentes.
“A polícia foi até a residência dele e, no local, havia indícios de que ocorria tráfico de drogas. De pronto, a guarnição conseguiu visualizar uma balança de precisão jogada ao solo, invólucros utilizados para envolver maconha e, diante do fato, pela janela foi visualizado uma cômoda com um tablete com substância similar a maconha. Com isso, foi dado voz de prisão”.
