Cidade obteve nota máxima em 11 indicadores da pesquisa | Foto: PMU/DivulgaçãoUberlândia é a terceira cidade do país com o melhor saneamento básico, ficando atrás apenas de São José do Rio Preto (SP) e Santos (SP). O estudo do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta segunda-feira (20), aponta ainda que a cidade é a única do estado de Minas Gerais que aparece na lista dos 20 melhores municípios no serviço.
O ranking de 2023 analisou dados dos 100 maiores municípios, tendo em vista a estimativa populacional de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerando informações fornecidas pelos prestadores de serviços de saneamento básico presentes em cada uma das cidades brasileiras, retirados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Dos 12 indicadores apresentados na pesquisa, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) só não teve nota máxima em um, Indicador de Perdas Volumétricas (IPV), que mostra a perda de água por litro diário e por ligação, ficando com 7,5. Com isso, no final, a cidade alcançou média 9,88.
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As notas máximas foram conquistadas nos indicadores Atendimento Total de Água (ITA), Indicador de Atendimento Urbano de Água (IUA), de Coleta Total de Esgoto (ITE), de Coleta Urbana de Esgoto (IUE), Tratamento Total de Esgoto (ITR), Indicador de Investimentos Totais por Arrecadação (IIT), Investimentos do(s) Prestador(es) por Arrecadação (IIP), de Ligações de Água (ILA), de Ligações de Esgoto (ILE), de Perdas no Faturamento (IPF) e de Perdas na Distribuição (IPD).
Entre as autarquias municipais, o Dmae permaneceu como a melhor do setor no país, com nota máxima em atendimento total de água (10), esgoto (10) e tratamento de esgoto referente a água consumida (10).
Segundo o diretor geral do Dmae, Renato Rezende, os resultados são reflexo dos investimentos feitos pela autarquia no saneamento básico municipal desde 2017. “Já foram investidos aproximadamente R$ 500 milhões em saneamento em Uberlândia, o que reflete nos resultados. Além de termos obtido nota máxima em 11 dos 12 critérios avaliados, o único indicador que não obteve nota máxima foi o índice de perdas volumétricas, mas vale ressaltar que este índice foi melhor que em 2022 em 7,7%”, explica.
