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14/03/2023 às 10h15min - Atualizada em 14/03/2023 às 13h10min

Quatro pessoas são presas durante operação de combate à pirataria, em Uberlândia e Uberaba

Força-tarefa foi deflagrada nesta terça (14); mais de 100 sites ilegais foram bloqueados

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Dois alvos foram presos em Uberlândia I Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil (PC) cumpriu, na manhã desta terça-feira (14), dois mandados de prisão em Uberlândia, durante a "Operação 404.5", que investiga crimes cibernéticos e pirataria. A ação busca coibir infrações contra a propriedade intelectual na internet, e tem ainda alvos fora do país, como no Reino Unido e Peru. Outras duas pessoas também foram detidas em Uberaba.

A força-tarefa deflagrada nesta terça teve diversos mandados de busca e apreensão em oito estados do Brasil, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro. De acordo com o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, as apreensões buscam bloquear ou suspender sites e aplicativos de streaming ilegal, desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e remoção de perfis e páginas em redes sociais.

Em Uberlândia, os cumprimentos dos mandados começaram pela madrugada, com a apreensão de softwares, equipamentos de computação e HDs, além dos aparelhos celulares dos envolvidos. Todo o material será periciado para averiguação dos fatos.

 

"Essas pessoas estão envolvidas com a quebra dos serviços de streaming, principalmente. Tivemos hoje 102 sites ilegais de streamings e jogos bloqueados judicialmente, além de 63 aplicativos de download de música, 128 bloqueis dinâmicos de vários domínios que eram piratas, ligados a atividades ilícitas e seis canais de aplicativos de mensagem. Aproximadamente 4 mil pessoas que utilizavam desses aplicativos de forma ilícita posteriormente serão ouvidas para saber se estavam ou não de boa fé", disse.




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Ainda segundo o delegado, os envolvidos na região eram responsáveis por fazer a redistribuição do sinal de streamings, através de equipamentos próprios para usuários do Triângulo Mineiro. Por meio de uma ordem judicial, foram feitos acessos à nuvem e aos aplicativos, e tudo foi monitorado pela Polícia Civil.

"Hoje, com a arrecadação dos celulares, dos equipamentos de informática e das mídias, é só mais um ponto nessa colcha de retalhos do conjunto probatório que nós estamos montando", explicou Marcos Tadeu.

Os envolvidos devem responder pelos crimes de violação de direito autoral, organização criminosa e lavagem de capitais.


*Reportagem atualizada às 13h04 do dia 14/03/2023

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