Minas Gerais deve receber, na próxima terça (14), as primeiras doses da vacina contra a varíola dos macacos. Inicialmente, serão 1.077 unidades para a pré-exposição (quantitativo total para a dose 1 e 2), e outras 24 para a pós-exposição. Ainda não há previsão de envio de imunizantes a Uberlândia.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o Ministério da Saúde vai encaminhar ao estado o quantitativo suficiente para vacinar 50% da população alvo da vacinação pré-exposição. O envio de mais doses, segundo o órgão, dependerá do andamento da vacinação e da demanda. Já para a vacinação pós-exposição, serão disponibilizadas doses de vacina para as cidades que tenham tido circulação do vírus nas últimas 12 semanas, definido como 10 ou mais casos. O município de Belo Horizonte está incluído no critério para este tipo de imnização.
Após a chegada das vacinas, todas as doses serão acondicionadas, conferidas e separadas na Central Estadual de Rede de Frio antes do envio para as Unidades Regionais de Saúde.
PÚBLICO-ALVO
A vacina está indicada para administração em adultos com idade igual ou superior a 18 anos, considerados de alto risco para infecção por varíola ou varíola dos macacos. O esquema de vacinação é de 2 doses (0,5 ml cada) da vacina MVA-BN Jynneos, de administração subcutânea, com quatro semanas de intervalo (28 dias) entre as doses.
A população-alvo para a vacinação seguirá as recomendações a seguir:
VACINAÇÃO PRÉ-EXPOSIÇÃO:
• Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses;
• Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade
VACINAÇÃO PÓS-EXPOSIÇÃO:
• Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)
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