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02/03/2023 às 10h30min - Atualizada em 02/03/2023 às 10h30min

Polícia Civil apreende 16 motos com placas adulteradas em Uberlândia

Terceira fase da "Operação Órtros" foi deflagrada nesta quinta-feira (2)

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Alvos da investigação confeccionavam placas falsas e vendiam as motos para terceiros I Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil, através da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos de Uberlândia, apreendeu 16 motocicletas com placas adulteradas em um ferro velho na manhã desta quinta-feira (2), em Uberlândia. As apreensões aconteceram durante a terceira fase da Operação Órtros, que tem como objetivo combater o furto, roubo, receptação e a adulteração de veículos automotores.

De acordo com a Polícia Civil, várias motocicletas são apreendidas diariamente em Uberlândia por estarem com a numeração do chassi adulterada ou suprimida, e também por estarem utilizando placa falsa. Ao serem conduzidos para a delegacia, os motociclistas relatam com frequência que adquiriram as motos em leilões, sem saber da procedência ilícita dos veículos.

O que foi apurado na primeira fase da operação é de que existem motos com as mais diversas procedências, lícitas ou ilícitas, com a numeração do chassu suprimida e comercializadas ao pretexto de que seriam "motos de leilão", ludibriando o consumidor, bem como fomentando os crimes patrimoniais envolvendo as motocicletas.

As investigações levantaram ainda que os proprietários do ferro velho, onde ocorreram as apreensões, compravam essas motos (sucata) de forma irregular, reformavam clandestinamente, confeccionavam placas falsas e vendiam para terceiros, que colocavam as motocicletas novamente em circulação, ferindo as determinações legais quanto ao destino dos veículos considerados como sucata, que não podem retornar para circulação.

O ferro velho já havia sido alvo da Polícia Civil, durante a segunda fase da operação. Na terceira fase, a ação busca identificar as motos apreendidas, começando por um trabalho pericial e apurando a devida origem. Os proprietários do ferro velho vão responder pelo crime de adulteração de placas e, caso seja identificada a proveniência ilícita de algum dos veículos, eles também vão responder pelo crime de receptação.


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