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20/02/2023 às 15h20min - Atualizada em 20/02/2023 às 15h20min

Empresário morto após assalto em Uberlândia contratou suspeito para programa sexual, conclui Polícia Civil

Ivaldo Fernandes de Oliveira, de 41 anos, faleceu no início do mês por trombose cardíaca com broncopneumonia, ocasionada por agressão

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
A Polícia Civil de Uberlândia informou nesta segunda (20) que concluiu o inquérito aberto para apurar a morte de Ivaldo Fernandes de Oliveira, de 41 anos. O empresário morreu no início do mês, após ser roubado e agredido pelo autor do crime, Jefferson Rodrigues da Silva, de 26 anos, no bairro Jaraguá. 

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De acordo com as investigações, no dia 2 de fevereiro, Ivaldo se encontrou com Jefferson e ofereceu ao rapaz R$ 50,00 por um programa sexual. Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, durante o ato, o autor do crime aplicou uma gravata na vítima, que caiu desacordada, e, na sequência fugiu levando a moto e os pertences do empresário. Ainda conforme o inquérito, o golpe recebido foi que ocasionou a morte de Ivaldo, que faleceu no dia 6 de fevereiro por trombose cardíaca com broncopneumonia.
 
"Instauramos o inquérito para apurar o delito de roubo e no transcorrer das investigações, nós concluímos que ocorreu na verdade um latrocínio. No dia 2, a vítima se aproximou do indiciado, lhe ofereceu R$ 50 para um programa sexual. Durante esse programa, ele [o autor] teria aplicado um golpe conhecido como mata-leão, que é uma espécie de asfixia. Em razão disso a vítima veio a sofrer lesões, que acabaram culminando em um quadro de broncopneumonia. Em razão disso, a vítima faleceu no dia 6 de fevereiro", informou o delegado Marcos Tadeu.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM), a vítima foi quem acionou os militares após o ocorrido e contou que estava em uma rua próxima ao Rio Uberabinha aguardando a abertura de um comércio, quando teve contato com o autor do crime. De acordo com o relato de Ivaldo, os dois teriam iniciado uma conversa e, logo em seguida, Jefferson teria solicitado uma carona. O empresário afirmou à PM que negou o pedido pelo fato de não ter outro capacete. Disse ainda que, após isso, foi agredido e roubado por Jefferson.

O autor do crime foi preso em flagrante dois dias depois, em 4 de fevereiro, dirigindo a moto roubada, na BR-050, na altura do KM 86. Com a conclusão do inquérito, Jefferson foi indiciado por latrocínio e, caso seja condenado, pode pegar uma pena que vai de 20 a 30 anos de prisão. O suspeito segue detido no presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia. 

Ainda segundo a Polícia Civil, Jefferson possui passagens por roubo e tráfico de entorpecentes, além de crimes contra o patrimônio com uso de violência e ameaça. 

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