O Presídio Jacy de Assis, em Uberlândia, inaugurou uma fábrica de blocos e pré-moldados. O local é destinado à profissionalização e qualificação da mão de obra de detentos da unidade, a partir da produção de artefatos de concreto, como forma de potencializar a força de trabalho prisional no mercado de trabalho.
O projeto, que tem o incentivo do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), conta inicialmente com a mão de obra de sete detentos do regime fechado. Os presos trabalham de segunda a sexta-feira, com a meta de produção diária de cerca de 1 mil itens, os quais serão comercializados pela empresa junto ao comércio local.
Para dar início à fabricação dos itens, os custodiados realizaram treinamentos para o manuseio correto das máquinas e para aprendizagem de todo o processo de produção dos artefatos. Os presos inseridos no projeto recebem remuneração e remição de pena pelos dias trabalhados, ou seja, a cada três dias de trabalho, menos um dia na pena.
Para o diretor-geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), Rodrigo Machado, a implantação desta fábrica na unidade prisional é um importante avanço na política de humanização do sistema prisional do estado. “Esta inauguração no Presídio de Uberlândia é mais uma conquista para a Polícia Penal de Minas Gerais e tem como objetivos a ressocialização dos internos, o aprimoramento do trabalho além dos muros, por parte da instituição, e um retorno positivo para sociedade”.
Foram investidos, pela empresa parceira, cerca de R$ 330 mil na compra de maquinários e insumos para execução das atividades de trabalho. O espaço, que tem aproximadamente 450 metros quadrados, conta com equipamentos hidráulicos, elétricos, pneumáticos e manuais para a fabricação dos artefatos.
NOVAS INSTALAÇÕES
Também foram inaugurados dois novos espaços no presídio. A Sala do Estado-Maior, destinada ao recolhimento de autoridades e advogados presos, e as novas instalações da Subdiretoria de Atendimento ao Preso, que visa acolher e garantir melhores condições de trabalho aos servidores e técnicos da área de humanização, além de otimizar o atendimento ao custodiado, a partir da centralização das atividades no local. O recurso para a construção dos espaços é oriundo de verbas pecuniárias, disponibilizado pelo TJMG, por meio da Vara de Execuções Penais de Uberlândia. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 155 mil.
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