08/02/2023 às 15h36min - Atualizada em 08/02/2023 às 15h36min
UFU obtém nota máxima no IGC e segue entre as melhores do país
Índice mede a qualidade da educação superior no país e é fator decisivo para inclusão de instituições em políticas públicas do Governo Federal
REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Universidade conquistou nota 5, índice considerado satisfatório/excelente I Foto: MILTON SANTOS A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) recebeu nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC) do Brasil, que mede a qualidade da educação superior no país. O IGC é a referência usada pelo Ministério da Educação (MEC) para definir quais instituições participam de programas de políticas públicas do Governo Federal. O estudo é realizado pelo Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão vinculado ao MEC. • Compartilhe esta notícia no WhatsApp • Compartilhe esta notícia no Telegram
Com a nota obtida, a UFU permanece entre as melhores Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs) do país. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (7) pelo reitor da instituição, Valder Steffen Júnior, que comemorou o índice. “Recebemos essa excelente notícia que resulta do processo de recredenciamento da UFU, conduzido há poucos dias sob orientação do INEP. Portanto, recebemos a nota 5, a nota máxima. Isso coloca a UFU no patamar mais alto, junto com as melhores universidades federais do Brasil”, disse Valder Steffen.
A nota do Índice Geral de Cursos (IGC) varia de 1 a 5, sendo 1 e 2 resultados insatisfatórios; 3 regular, e 4 e 5 satisfatórios/excelentes. O cálculo para chegar ao IGC leva em conta a média do Conceito Preliminar de Curso (CPC), considerando o último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), prova aplicada para quem está terminando o curso. Também é considerada a média dos conceitos de avaliação dos cursos de graduação e pós-graduação e representa a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da instituição.
Os dados do IGC subsidiam a implementação de ações do Governo Federal no âmbito das políticas públicas de educação, tais como o Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). O MEC utiliza o conceito do IGC como requisito, critério seletivo ou de distinção das instituições que participam destes programas.
O IGC também serve como critério para a autorização de oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu a distância, é parâmetro para a distribuição de orçamento à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT) e serve como referencial nos processos de supervisão e regulação da educação superior, além de orientar a autoavaliação das instituições de ensino.
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