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05/02/2023 às 11h00min - Atualizada em 05/02/2023 às 11h00min

Vacinação contra a aftosa atinge 96% do rebanho bovino em Uberlândia

Com 199.920 animais imunizados, índice está acima da meta estipulada, que era de 95%

REDAÇÃO | DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Em todo o estado, cerca de 25 milhões de bovinos e bubalinos foram imunizados | Foto: Hebert Filho / Epamig

Depois de muitos adiamentos e ampliação de prazos, a pedido do setor produtivo, o período de vacinação contra a febre aftosa acabou em 9 de janeiro e, de acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), ligado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), 95,9% de todo o rebanho bovino de Uberlândia foi imunizado.

De acordo com o IMA, na cidade, 199.920 dos 208,4 mil animais foram vacinados, e o índice está acima da meta estipulada, que era de 95%. Na região, Indianópolis também superou a expectativa, fechando o período com 213.117 bovinos imunizados (96%), de um total de 221.893.

Em todo o estado, cerca de 25 milhões de bovinos e bubalinos foram imunizados, índice de 97% de cobertura vacinal, superando a meta da campanha realizada durante os meses de novembro e dezembro.

Com os números apresentados, o estado está próximo de conquistar o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação, cenário que abrirá mercados para a carne mineira, ampliando parcerias comerciais.

Segundo o diretor-geral do IMA, Antônio Carlos de Moraes, houve um alinhamento entre diversos setores para que o índice fosse alcançado, incluindo os produtores rurais e parceiros públicos e privados. “O reconhecimento nacional e internacional como livre de febre aftosa sem vacinação será uma grande conquista para o agronegócio, pois impactará positivamente todas as cadeias produtivas do setor, além da de bovinos", frisa.

Moraes explica ainda que, ao retirar a vacinação contra a febre aftosa do estado, parceiros comerciais reconhecem a eficiência da defesa sanitária no território, garantindo qualidade e sanidade dos produtos.

"Um estado protegido sanitariamente restringe focos e ameaças de doenças, além de favorecer a abertura de mercados para a carne e outros produtos. Estamos entrando em um novo ciclo. Vamos fortalecer ainda mais a parceria com o produtor rural e a iniciativa privada em prol de uma vigilância ativa e passiva mais estruturada”, destaca o diretor-geral.


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