O Corpo de Bombeiros de Uberlândia confirmou nesta terça (17) que o prédio da Clínica Soma Saúde, localizada no bairro Tabajaras, está com o auto de vistoria (AVCB), que é emitido pelo órgão, vencido. A Defesa Civil interditou o elevador de acessibilidade do estabelecimento, após o acidente que causou a morte de Elza Inácio de Castro, de 94 anos. A idosa e o filho, César Lúcio de Castro, de 67 anos, caíram da estrutura a uma altura de aproximadamente 1,5m.
Segundo os Bombeiros, a última atualização por parte do estabelecimento foi feita em 18 de julho de 2016. O prazo de validade do documento é de cinco anos. De acordo com a Corporação, medidas cabíveis serão tomadas dentro da legislação de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Ainda segundo os Bombeiros, a fiscalização é de responsabilidade da Prefeitura.
Em comunicado, a Defesa Civil disse que acionou a fiscalização da Secretaria de Planejamento Urbano (Seplan) para verificar a situação atual quanto à regularidade do equipamento. Segundo o órgão, o elevador não deverá ser utilizado até que seja substituído ou reestruturado com equipamentos de proteção e segurança conforme as normas em vigor, no sentido de evitar novos acidentes.
Mãe e filho estavam no local para uma consulta de rotina nesta segunda (16), quando o elevador travou e os dois se desequilibraram e caíram. César Lúcio de Castro foi resgatado com traumatismo craniano e continua internado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A mãe dele morreu ainda no local do acidente, após uma parada cardiorrespiratória. Elza Inácio de Castro foi sepultada nesta terça, em Tupaciguara, a aproximadamente 70 km de Uberlândia.
O delegado chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, informou que a perícia compareceu ao local e que a PC instaurou um inquérito policial para apurar o caso.
A clínica segue realizando atendimentos nesta terça (17). A produção do Diário entrou em contato com o estabelecimento para comentar sobre o ocorrido e a respeito do auto de vistoria, mas não obteve retorno.
O Diário também procurou a Prefeitura de Uberlândia questionando sobre a fiscalização do local, mas ainda não teve resposta.
* Matéria atualizada às 12h15 para acréscimo de informações.
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