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18/09/2021 às 11h00min - Atualizada em 18/09/2021 às 11h00min

Estudo da UFU busca encontrar método de diagnóstico precoce para disfunção no joelho

Pesquisa é feita por estudantes de fisioterapia; apesar de comum, principalmente em mulheres, atualmente não existe protocolo definido para o diagnóstico da disfunção femoropatelar

LORENA BARBOSA
Cinquenta mulheres que sentem dores no joelho estão sendo selecionadas por alunas do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para participarem de projeto chamado “Avaliação do Perfil de Dor e Combinação de testes funcionais em mulheres com Disfunção Femoropatelar”. O objetivo do estudo  é encontrar um método que consiga identificar de forma precoce a disfunção femoropatelar, uma patologia que causa fortes dores no joelho e atinge principalmente a população feminina.
 
A dor na região anterior do joelho é resultado de alterações físicas e biomecânicas na articulação. Mesmo que não se saiba os motivos para isso, de acordo com o artigo da pesquisa, a incidência entre as mulheres é duas vezes maior do que em homens, principalmente mulheres que praticam algum tipo de atividade física.
 
A pesquisadora e mestranda em fisioterapia, Samara Barcelos explicou que hoje não há um protocolo para a avaliação dos pacientes mesmo sendo uma doença comum. “Cerca de 25% das pessoas que sentem dores no joelho possuem disfunção femoropatelar. É uma dor comum e frequente na vida desses pacientes e se apresenta durante uma atividade, como agachamento, corrida, saltos, subir e descer escadas”, complementou Barcelos.
 
As causas da disfunção femoropatelar podem estar ligadas a fraqueza muscular, falta de controle motor e sedentarismo. A procura por atendimento especializado e a realização de tratamento pode permitir que o paciente tenha uma vida normal, sem dores. A pesquisa busca contribuir com a criação de um método de avaliação de baixo custo para que a doença seja diagnosticada precocemente.
 
“Depois da avaliação nós vamos analisar estatisticamente o desempenho dos testes de quem tem dor ou não. Isso vai permitir que a gente crie um método de avaliação eficaz para ser usado em clínicas tanto por médicos quanto por fisioterapeutas. São testes baratos e fáceis de aplicar", concluiu Samara.
 
Os testes serão feitos no  Laboratório de Avaliação em Biomecânica e Neurociências (LABiN) da UFU, que fica no campus da Educação Física, na rua Benjamin Constant, 1286, no bairro Nossa Senhora Aparecida. Mulheres que se interessarem em participar do estudo podem entrar em contato com uma das três estudantes que fazem parte do projeto para agendar a avaliação através dos telefones  (34) 9 9172-9197, (34) 9 9280-8090 e  (34) 9 9779-7382. As interessadas precisam ter entre 18 e 30 anos, e praticar atividades físicas de duas a três vezes por semana.


 
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