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20/05/2020 às 08h21min - Atualizada em 20/05/2020 às 08h21min

HC-UFU segue recebendo doações de leite materno

Doação é contraindicada para mulheres com sintomas compatíveis com síndrome gripal, infecções respiratórias ou confirmadas com a Covid-19

DA REDAÇÃO
Nesta terça-feira (19) foi o Dia Mundial de Doação de Leite Humano | Foto: Divulgação

Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Dependendo do peso do prematuro, um mililitro já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o líquido é a melhor fonte de nutrição para os bebês, e isso inclui filhos de mães com suspeita ou confirmadas para a Covid-19. Os benefícios da amamentação superam quaisquer riscos potenciais de transmissão do vírus através do leite materno.

Até o momento, o vírus não foi encontrado em amostras de leite humano. O principal risco de contaminação é pelas vias respiratórias de mães infectadas. Neste caso, a recomendação é de que elas amamentem usando máscara facial, cobrindo completamente nariz e boca e lave as mãos por 20 segundos antes de tocarem os bebês ou extraírem leite materno.

O Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), mesmo durante a pandemia, segue recebendo doações através do Banco de Leite Humano, sem que a doadora de leite materno precise sair de casa. O hospital possui uma equipe que busca o leite materno na casa da pessoa seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde. Basta ligar para o número (34) 3218-2666 e solicitar uma visita domiciliar.

A doadora de leite é submetida a exames de sangue pela equipe do HC-UFU. Todo o leite é analisado, pasteurizado e submetido a um rigoroso controle de qualidade antes de ser ofertado a uma criança. Após todas as análises de suas características, o leite é distribuído de acordo com as necessidades específicas de cada recém-nascido internado.

Para muitas mães que amamentam, a produção excessiva de leite materno está entre os relatos mais frequentes de mamas cheias. Algumas delas optam por ajudar outras pessoas com o leite não consumido pelo seu bebê, por meio da doação do líquido. Durante a pandemia, a doação do leite materno continua sendo uma maneira segura de contribuir com o próximo.

Segundo evidências científicas, bebês prematuros ou com patologias que se alimentam do leite humano no período de privação da amamentação possuem mais chances de recuperação e de terem uma vida mais saudável. Com o leite materno, o bebê prematuro ganha peso mais rápido, se desenvolve com mais saúde e ainda fica protegido de possíveis infecções.

Por outro lado, a doação de leite materno por mulheres com sintomas compatíveis com síndrome gripal, infecção respiratória ou confirmadas com a Covid-19 é contraindicada. A contraindicação se estende também a mulheres que entram em contatos domiciliares com pacientes de síndrome gripal ou casos confirmados do coronavírus.


















 


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