Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90
17/04/2020 às 10h35min - Atualizada em 17/04/2020 às 11h33min

Vico é o quinto vereador a ser cassado pela Câmara de Uberlândia

Sessão de julgamento foi realizada na manhã desta sexta-feira (17) no plenário do Legislativo

SÍLVIO AZEVEDO
Vereador estava afastado do cargo após ser alvo das investigações do Gaeco de Uberlândia | Foto: CMU/Divulgação

O plenário da Câmara Municipal de Uberlândia votou e aprovou a cassação do mandato do vereador Helvico Queiroz, Vico (Cidadania), durante a segunda sessão ordinária de abril, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (17). Ele é o quinto vereador cassado pelo Legislativo após Juliano Modesto, Alexandre Nogueira, Wilson Pinheiro e Rodi Borges, todos alvos das investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). 

Os vereadores votaram as duas denúncias apresentadas contra Vico. A primeira, por quebra de decoro parlamentar por uso indevido da verba indenizatória utilizando de notas fiscais ideologicamente falsas, de acordo com investigação do Ministério Público Estadual (MPE), na operação Má Impressão.

A decisão foi unânime pela cassação com 24 votos a favor e uma ausência justificada. Não votaram o presidente da Casa, Ronaldo Tannús (PL), e o suplente direto Charles Charlão (PP), por ser parte interessada.

Já a denúncia de omissão da informação de Vico que seria réu por improbidade administrativa e processo criminal, por crime praticado por funcionário público contra a Administração em geral na cidade de Frutal, foi rejeitada por três votos sim, 21 votos não, uma ausência justificada e uma abstenção.


"Era o que a gente esperava. Todos os vereadores acompanharam o parecer sobre as duas denúncias. Uma da operação Má Impressão que a gente já tinha visto os vídeos e o parecer era que sim, que era procedente. Na outra, era um processo de outra cidade e ainda está em primeira instância, não foi nem julgado, nem transitado", comentou o relator do processo, Eduardo Moraes (PSC).

Durante a sessão, nem Vico e nem seus advogados compareceram. O suplente, que agora ficará titular na cadeira de Vico, também se manifestou à imprensa após o julgamento. 

"Quando a gente sai candidato, a gente quer assumir pelos votos e naquele momento. Com certeza é um constrangimento, não é o que eu queria, assumindo de uma pessoa que foi cassada. Mas é o que tem, né. Estando efetiva a cadeira na Câmara, com certeza vai aumentar nossa responsabilidade e nosso trabalho", disse Charlão. 














 


Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90