O período de festas juninas sempre promete muitas delícias, festança, foguete e, claro, as quadrilhas de dança. Por mais que os eventos só aconteçam nos meses de junho e julho, os grupos juninos já se organizam para a temporada de competições e apresentações. Uma das equipes mais tradicionais de Uberlândia, o Grupo Junino Forrozarte está com as inscrições abertas para compor o time de dançarinos e de apoio para este ano.
Representante e coreógrafo do grupo, Elileudo Júnior afirmou que o tempo das festividades deve ser bastante movimentado na organização. Ainda em fevereiro, os dançarinos já têm agenda marcada para três eventos juninos: o espetáculo do Sesi Roosevelt, em julho, uma festividade em uma escola municipal, em setembro, além de ser atração no X Festival de Quadrilhas Juninas de Uberlândia, competição da qual o Forrozarte pode ser tricampeão.
A agenda de 2020, entretanto, não deve se resumir somente a esta programação. Júnior afirmou ao Diário que o Grupo Junino tem parceria com outros organizadores de festas juninas antes mesmo do tradicional período da festança. Criado em 2015, o grupo representou a cidade no Concurso Estadual de Quadrilhas Juninas Mineiros, em Belo Horizonte, com o tema “Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá”. A equipe ficou na 3ª colocação.
VAGAS
Atualmente, o Forrozarte conta com 24 dançarinos, sendo 12 homens e 12 mulheres. O grupo abre vagas para pelo menos 16 meninos e 16 meninas para o espetáculo de 2020. As inscrições também contemplarão os participantes que quiserem fazer parte da equipe de apoio, auxiliando na movimentação do cenário e adereços durante a coreografia.
As inscrições podem ser feitas (34) 99113-2242 ou pela página do Instagram do Grupo Junino Forrozarte. Não é necessário pagar nenhuma taxa. Basta fazer contato pelo telefone acima e comparecer nos ensaios que serão passados no ato da inscrição. Os inscritos devem ter no mínimo 12 anos e no máximo 59, além de precisarem ter disponibilidade para participarem dos ensaios de espetáculos previstos de junho a setembro. Segundo Elileudo, todos os dançarinos são amadores e fazem parte do grupo por paixão e hobby.
Para sobreviver e continuar funcionando, a equipe conta com patrocínios e ajuda da população. O grupo não tem apoio de programas municipais ou estaduais. A organização chega a gastar, em média, R$ 16 mil para a produção das apresentações. “São figurinos, maquiagens, espaços para ensaiar e outros insumos que precisamos”, ressaltou Elileudo.