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24/12/2019 às 07h50min - Atualizada em 24/12/2019 às 07h50min

Conheça o projeto Sunflower Jam, uma big band de Brasília

Diário de Uberlândia conversou com o músico e fundador do projeto Hermes Reis

ADREANA OLIVEIRA
Proposta da Sunflower Jam é ser uma plataforma para bandas e artistas | Foto: Iana Domingos/Divulgação
Há pouco mais de dois anos o músico Hermes Reis, vivendo em Los Angeles, iniciou um novo projeto, a princípio, sem grandes pretensões. De volta à Brasília (DF), sua cidade natal, no final de 2017, montou a Sunflower Jam, que como o nome já entrega de cara, tem uma proposta de levar para os shows todo o clima de uma jam session, marcada pelo improviso, pela vibração de cada artista em cena.

Esse lance de estar sempre num formato big band tem rendido shows por todo o Brasil com versões bem próprias para clássicos de outros artistas como em composições próprias. Em entrevista ao Diário de Uberlândia, Hermes explica que cada música e cada versão acontece de uma forma diferente.

Eles costumam dizer que não ensaiam, realizam encontros musicais e é nesses encontros que conhecem os convidados, que variam entre as apresentações.

“Esses servem para decidir quais músicas vamos tocar e aprofundar nossas relações. Muitas versões surgem desses momentos e dos sentimentos que trocamos; mas às vezes, decidimos uma música na hora e a versão nasce no palco mesmo. As músicas autorais geralmente passam por mim, Hermes, e pela Taís antes, e aí são mostradas para o restante dos músicos. Já a música ‘Six-Pack’, instrumental minha, nasceu em uma jam como uma introdução que foi criada para um show”, contou o músico.

O mais recente álbum da banda é “Ao vivo no Minério”, disponível nas plataformas digitais, gravado no estúdio Minério de Ferro, da banda mineira Jota Quest, em Belo Horizonte. Para a Sunflower Jam, era importante preservar a essência do projeto, de uma jam session, o que envolve muito improviso e energia de troca entre os integrantes.

“A Sunflower Jam é um movimento recente, completamos dois anos há pouco, mas a entrega de todos os músicos e convidados é sempre tão grande que parece que tocamos juntos há décadas. É claro que existe uma preparação para uma gravação assim tão grande e já chegamos sabendo pelo menos as músicas que vamos tocar; mas na hora, tudo muda e nos abrimos para que essas mudanças nos inspirem”.

Por meio de um amigo, o grupo conseguiu o contato do Tibless, um grande artista que também é backing vocal do Jota Quest, e o convidou para gravar a primeira Live Session no estúdio Sonastério. Para a Sunflower Jam, o encontro foi incrível e ali surgiu uma grande amizade.

“Alguns meses depois, o Tibless nos convidou para um show do Jota Quest em Brasília e nos apresentou ao Paulinho (Fonk), que disse que já conhecia o projeto e nos convidou para gravar no estúdio deles: o Minério de Ferro. Foi isso, pegamos o contato dele; trocamos mensagens e depois de um mês, estávamos no estúdio gravando”.

2020
A agenda do grupo está movimentada, mesmo que em termos de estrutura não seja tão fácil viajar pelo Brasil. Segundo os integrantes, o projeto cresceu bastante nos últimos meses deste ano. Para eles, o maior desafio nas viagens é organizar toda a equipe.

“São muitas pessoas! Às vezes, até assustamos os contratantes quando eles veem a quantidade de pessoas que viajam na Sunflower Jam. Claro que conseguimos viajar com equipes reduzidas. Mas em todas as experiências de live sessions que tivemos na cidade de Belo Horizonte, fizemos questão de manter todos juntos. Isso corrobora com a energia que precisamos para gravar. Nossa união e amizade é essencial”.

Com família em Uberlândia, os integrantes da Sunflower Jam esperam incluir a cidade na turnê de 2020.






 

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