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13/08/2019 às 11h12min - Atualizada em 13/08/2019 às 11h12min

Instituições de ensino fazem paralisação em Uberlândia nesta terça (13)

Protestos ocorrem em todo o país; institutos federais, estaduais e municipais devem aderir

BRUNA MERLIN E GIOVANNA TEDESCHI
Faixas sobre os cortes na educação foram anexadas no campus Santa Mônica da UFU na segunda-feira (12) | Foto: Reprodução/Twitter

Servidores federais, estaduais e municipais paralisam atividades em diversas instituições de ensino pública de Uberlândia nesta terça-feira (13). Informações são da Associação  Associação dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia (Adufu). Protesto deve ocorrer na tarde de hoje, por volta das 15h, na Praça Tubal Vilela, centro da cidade.

 

De acordo com o presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Guilherme Faria, a expectativa é que 5 a 10 mil pessoas compareçam ao ato, entre estudantes e servidores. A passeata deve passar pelo Terminal Central e pelo prédio do antigo fórum da cidade. É possível vá até a prefeitura, no bairro Santa Mônica.

 

“Além do foco nos cortes da educação, também iremos manifestar por outros assuntos que impactam no ensino em geral, pela reforma da previdência, o atraso na folha de pagamento, o atraso do 13º e a imposição de um calendário escolar muito engessado”, diz Faria.

 

A paralisação desta terça (13) foi aprovada em assembleia que ocorreu na última quarta (7). 100 docentes da UFU estiveram presentes. A expectativa da Adufu é que a maior parte das unidades fiquem paralisadas, mas ainda não há o número de servidores que vão aderir. O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro) informou que também está participando do movimento.

 

De acordo com o Sind-UTE, cerca de 20 escolas pararam totalmente as atividades e outras 17 funcionaram parcialmente.

 

HISTÓRICO

Protestos ocorrem em todo o país desde o primeiro semestre do ano, em resposta à medidas do governo do presidente Jair Bolsonaro consideradas abusivas por educadores. 

 

Presidente da Adufu, Benerval Santos menciona o programa Future-se, criado em 17 de julho com o objetivo para mudar a autonomia financeira das universidades e institutos federais. “Os cortes na educação foram o detonador inicial desse processo de ataque às universidades. Foram contingenciados cerca de 35% do orçamento das federais e agora, o ministro da educação apresenta de uma forma autoritária, sem passar pelos trâmites jurídicos, um projeto que é um choque de gestão”, afirma.


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