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03/07/2019 às 08h06min - Atualizada em 03/07/2019 às 08h06min

Projeto Palco Giratório volta a Uberlândia

Evento traz apresentações até quinta-feira (4)

DA REDAÇÃO
“A mulher arrastada” encerra a programação amanhã | Foto: Regina Peduzzi Protskof/Divulgação

A programação do projeto Palco Giratório, do Sesc, já está em Uberlândia. Depois de passar por Belo Horizonte e Norte de Minas, o maior circuito de artes cênicas do país traz à cidade, até amanhã (4), espetáculo, oficinas e outras atividades todas gratuitas.

Realizado em parceria com o Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Grupontapé de Teatro e Prefeitura, o projeto teve início ontem com a oficina de Exprimentação Sonora, de Felipe Zancanaro.

Hoje, das 8h às 12h tem a Experimentação Sonora II, também com Zancanaro, para pessoas a partir dos 11 anos, na Escola Livre, já com as 10 vagas preenchidas.

Amanhã (4), das 9h30 às 10h30 tem o Pensamento Giratório: “Vozes inaudíveis, vozes que são silenciadas ou que silenciam”, dramaturgia de Diones Camargo (RS), classificação 12 anos, duração 60 minutos na Escola Livre, com entrada franca. Sujeito a lotação do espaço.

 

Para encerrar a programação, às 20h30 tem apresentação de “A mulher arrastada”, também de Diones Camargo. Classificação 14 anos e duração de 50 minutos também na Escola Livre do Grupontapé com entrada franca e sujeito a lotação da sala. A produção se passa no Rio de Janeiro, em 2014, e conta a história de Cláudia Silva Ferreira – mulher negra, pobre, 38 anos, mãe de quatro filhos biológicos e quatro adotivos – é brutalmente alvejada pela Polícia Militar ao sair de casa, no Morro da Congonha (RJ), para comprar pão. Depois, seu corpo é atirado às pressas na viatura e arrastado ainda com vida em meio ao tráfego da capital fluminense sob o olhar horrorizado de motoristas e pedestres. Entrelaçando fato verídico e ficcional, esta peça-manifesto mostra a figura trágica de Cláudia reivindicando o que durante a cobertura jornalística do caso foi aos poucos apagado: o seu nome, elemento este que foi substituído pela impessoal, violenta e cruel alcunha de “mulher arrastada”.


Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 3304-1200.


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