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13/02/2019 às 08h03min - Atualizada em 13/02/2019 às 08h03min

Resíduos de construção reutilizados em estradas

Segundo a Prefeitura, a iniciativa propicia economia e melhora a trafegabilidade e duração às vias não pavimentadas | Foto: Araípedes Luz/Secom PMU
Restos de tijolos, telhas e concretagem agora são reutilizados em melhorias de vias não pavimentadas tanto da zona urbana quanto da zona rural de Uberlândia. Este é um projeto piloto iniciado na última semana pelas secretarias municipais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico, de Obras e de Agropecuária, Abastecimento e Distritos. A iniciativa vai gerar economia para as três pastas, além de proporcionar vias com melhor trafegabilidade e durabilidade à população.

Os resíduos são provenientes dos descartes realizados nos 13 Ecopontos de Uberlândia e não prejudicam o solo. Só em janeiro, foram retiradas cerca de 1,3 mil toneladas destes pontos de recolhimento. Em um pátio, é feita a retirada de ferro e louças do volume, já que são materiais cortantes. O restante é triturado grosseiramente, colocado nos caminhões e levados para estradas vicinais e vias não pavimentadas na zona urbana.

Nas estradas vicinais, o material está sendo reaproveitado para realizar reforço de plataforma em pontos vulneráveis de regiões arenosas. Assim, será evitado o acúmulo de água na via e, consequentemente, o surgimento de atoleiros. Além de deixar a estrada mais segura e melhorar a condição de tráfego, o resíduo tem uma durabilidade maior. O mesmo será feito nas vias urbanas não pavimentadas.

“Com o patrolamento normal, a gente precisa fazer a manutenção todos os anos e, em alguns casos, até mais de uma vez no ano. Já esse material da construção civil nos possibilita uma manutenção a cada três anos, mais ou menos”, explicou a secretária de Agropecuária, Abastecimento e Distritos, Walkiria Naves. Nesta semana, por exemplo, o material foi colocado na estrada Cetric, na região de Miraporanga. As vias Passaredo e Pescador devem ser as próximas a receber a benfeitoria.

ECONOMIA

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico estima que, com essa iniciativa, a pasta consiga uma economia de mais de R$ 30 mil por mês, o que soma quase R$ 400 mil por ano. Isso porque, atualmente, a secretaria paga para que os resíduos da construção civil sejam destinados ao aterro sanitário.

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