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25/05/2018 às 19h56min - Atualizada em 25/05/2018 às 19h56min

Associação pede que caminhoneiros retirem interdições nas rodovias

LAÍS ALEGRETTI | FOLHAPRESS
 
A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) divulgou, na tarde desta sexta-feira (25), uma nota para pedir que os caminhoneiros retirem as interdições nas rodovias.

O pedido vem após o anúncio de que o governo autorizará agentes do Exército, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Polícia Militar a desobstruir rodovias, inclusive entrando nos caminhões para retirá-los até mesmo dos acostamentos.

"Preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, [a Abcam] vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias", diz o documento.

O texto é assinado pelo presidente da entidade, José da Fonseca Lopes, que, antes, afirmou à reportagem que o acordo firmado por outras entidades com o governo nesta quinta-feira (24) não conseguirá acabar com a paralisação e que "pode correr sangue", a depender do emprego de força policial.

Na nota divulgada na tarde desta sexta-feira, Fonseca diz que o "caos" se deve a uma reação tardia do governo do presidente Michel Temer e diz que, agora, há uma "ameaça" aos caminhoneiros.

"É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria", diz o texto.

A associação tem defendido que a manifestação só deve terminar quando o governo zerar a cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel.

O presidente da Abcam deixou a reunião com o governo, nesta quinta-feira (24), antes do fim e afirmou que não firmaria acordo com o Palácio do Planalto.
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