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27/04/2018 às 09h17min - Atualizada em 27/04/2018 às 09h17min

PMU aciona judicialmente motoristas de vans escolares

MARIELY DALMÔNICA E VINÍCIUS LEMOS | REPÓRTER
 
A Prefeitura Municipal de Uberlândia entrou com uma ação judicial contra paralisação dos motoristas da Cooperativa dos Transportadores de Passageiros e Cargas de Uberlândia (Coopass), que começou na quarta-feira (25). Em nota, a Prefeitura informou que o ato é ilegal e não atende os requisitos do inciso XV do artigo 78 da lei federal 8.666/93.

A Coopass reivindica o pagamento da diferença do valor renegociado referente ao quilômetro rodado entre maio e dezembro de 2017, cujo acumulado chegaria a R$ 1,7 milhão, segundo a Coopass.

Das 237 vans cadastradas na cooperativa e que prestam serviço para a Prefeitura, apenas 60 rodaram durante o primeiro dia de paralisação. O número é pouco abaixo dos 30% que deveriam continuar no serviço. “Não temos como rodar, não há dinheiro para abastecer todas as vans”, disse o vice-presidente da Coopass, Neilton Gomes, na quarta-feira. A redação do Diário de Uberlândia entrou em contato com a Coopass, mas as ligações não foram atendidas.
 
Ainda conforme informações da Coopass, com o aviso da paralisação, a Secretaria de Educação teria indicado quais seriam as escolas que deveriam ser priorizadas. Pelo menos nove unidades da zona rural não funcionaram por falta de transporte de alunos e professores.

A cooperativa explicou que em maio de 2017 houve um pedido de renegociação para o reequilíbrio do contrato com o Município, por causa, principalmente, dos aumentos dos combustíveis.

A tramitação do pedido aconteceu com a Prefeitura até dezembro, quando comissões deferiram a proposta da Coopas. Sendo assim, o KM rodado pago passaria de R$ 1,58 para R$ 1,71. O valor deveria ser retroativo aos sete meses anteriores e ainda ser atualizado em janeiro deste ano. Mas a diferença de 2017 não foi paga até agora, da mesma forma que o KM rodado continua sendo pago no valor antigo, de acordo com Neilton Gomes.
 
Em nota, a Prefeitura informou que “não há nenhum pagamento pendente com a Coopass e que o valor mensal repassado está à disposição do prestador de serviço desde o início deste mês. Reforça ainda que o reajuste requerido pela cooperativa está em análise e que a paralisação total ou parcial desse serviço essencial é irregular”.
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