Outono promete clima mais ameno no Triângulo

 
O outono começa oficialmente nesta terça-feira (20), às 13h15, com a previsão de poucas variações de temperatura, além da diminuição de influência do fenômeno natural La Niña em Minas Gerais. Para a região do Triângulo Mineiro, são esperadas temperaturas entre 15°C e 30°C, com média de 22,3°C, de acordo com o setor de climatologia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

O meteorologista Arthur Chaves, da Cemig, afirmou ser normal que as chuvas diminuam gradativamente ao longo da estação, com algumas pancadas fortes em abril, chegando ao mínimo em junho.

"Com relação à chuva, elas devem ficar ligeiramente acima da média nos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Doce, principalmente em junho, mas dentro da média nas demais regiões", disse.

A estação termina às 7h07 de 21 de junho, quando começa o inverno. Neste ano, haverá influência do fenômeno La Niña durante o mês de abril, mas já com perda da força, o que favorece a ocorrência de temperaturas próximas à média. "Durante o outono, ocorrerão temperaturas abaixo da média apenas no mês de junho, principalmente no Centro-Sul e Leste do Estado. Entretanto, isto não exclui a possibilidade de que alguns dias fiquem acima ou abaixo dos valores esperados", afirmou Chaves.

A ESTAÇÃO

O outono marca a transição entre o verão e o inverno. A passagem de frentes frias, que no verão causava pancadas fortes de chuva, começa a provocar quedas de temperatura semelhantes às observadas no inverno, enquanto as chuvas diminuem. Outra característica importante é que, no decorrer da estação, a atmosfera torna-se gradativamente mais seca, podendo atingir valores abaixo de 30% em alguns dias de maio e junho.

Ocorrem também mudanças relativamente rápidas nas condições de tempo com uma maior probabilidade de nevoeiros e geadas nas primeiras horas do dia nas regiões serranas do Estado.

Outro fenômeno possível é a formação de inversão térmica, que ocorre quando a temperatura na superfície é menor do que nos níveis acima da atmosfera, fazendo com que os poluentes não se dissipem rapidamente e, consequentemente, piorando a qualidade do ar nas cidades. Esse fenômeno ocorre com maior frequência no final de maio e em junho.