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28/12/2017 às 14h56min - Atualizada em 28/12/2017 às 14h56min

Garoto de programa é condenado por assassinato

ISABEL GONÇALVES | REPÓRTER

O garoto de programa Thiago de Matos Ferreira, de 30 anos, foi condenado a 28 anos de prisão em regime fechado pela morte de Guilherme Duarte Pagotto, ocorrida em outubro de 2016. O juiz da 2ª Vara Criminal da comarca de Uberlândia, Joemilson Donizetti Lopes, emitiu a sentença no dia 19 de dezembro.

Segundo informações presentes no processo, Ferreira cometeu o crime no bairro São Lucas, zona sul da cidade, após um encontro sexual. Na época, o acusado confessou à polícia que estrangulou Pagotto, de 23 anos, após ele se recusar a pagar pelo programa. Ainda segundo informações fornecidas pela polícia, ele também alegou que tinha o intuito de roubar a vítima. Ao todo, Ferreira recebeu a pena de 26 anos de prisão pelo crime de latrocínio e dois anos por ocultação de cadáver, além de 135 dias-multa.

O corpo de Guilherme Duarte Pagotto foi encontrado, dois dias após o desaparecimento, em uma mata próximo à BR-455, sentido Campo Florido. Ele havia combinado o encontro através de um aplicativo de celular e saído de casa por volta das 3h da madrugada no dia 24 de outubro de 2016.

Após matar Pagotto e abandonar o corpo, Ferreira tentou vender o carro da vítima na cidade de Veríssimo, no Triângulo Mineiro.

Além de Ferreira, David Tiago Antônio Pereira também foi sentenciado a dois anos de prisão em regime aberto por ocultação de cadáver. O juiz entendeu que ele não havia participado da morte ou do roubo, mas auxiliou no processo de desova do corpo.  

 

SEGUNDO CASO

Thiago de Matos Ferreira e David Tiago Antônio Pereira ainda serão julgados pela morte de Helton Ivo Botelho da Cunha, 36 anos, em novembro de 2016. O corpo do dentista foi encontrado debaixo da ponte do Rio Tejuco, próximo a BR-455. O carro da vítima foi localizado no bairro Cidade Jardim, zona sul de Uberlândia, no dia 12 de novembro de 2016, dois dias após o dentista ter saído de casa para um encontro marcado através de um aplicativo com Ferreira.

Helton também foi estrangulado e Ferreira alegou ter marcado o encontro com o intuito exclusivo de roubar a vítima. De acordo com informações da Polícia Civil, fornecidas na época do crime, os dois acusados teriam participado deste crime. 

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