O delegado Edson Rogério de Morais, que atuava no comando da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Uberlândia, assumiu oficialmente a chefia do 9º Departamento de Polícia Civil na cidade. Ele estava como interino na função desde a última quarta-feira (20), após o Delegado Geral de Polícia Hamilton Tadeu De Lima, que assumiu o cargo em janeiro de 2016, ser preso na Operação Fênix.
A nomeação de Morais foi publicada no Diário Oficial do estado nesta quarta-feira (27). Em função disso, Luis Gustavo Oliveira passa a atuar como delegado regional de Uberlândia. Anteriormente, ele respondia pela Delegacia da Polícia Civil em Perdizes.
MUDANÇAS
No dia 20 de dezembro, outras mudanças também foram publicadas no Diário Oficial do estado em função da dispensa de delegados presos na Operação Fênix. Mary Simone, Delegada Geral de Polícia em Araguari, de responder pela 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil De Araguari/9º Depto. O delegado Luciano Alves Dos Santos passa a responder interinamente pelo expediente.
Elber Barra Cordeiro, Delegado Geral de Polícia Civil em Patos de Minas, foi dispensado do 10º Departamento. Assim, Cezar Felipe Colombari Da Silva, que respondia pela 3ª Delegacia Regional de PC em Frutal, assume a chefia local. Em Frutal, o delegado Fabricio Oliveira Altemar, que atuava em Fronteira, passa a responder pela 3ª Delegacia Regional de PC.
Em Pouso Alegre, o delegado André Vinicius Corazza foi dispensado de suas responsabilidades com a 1ª Delegacia Regional De Polícia Civil e do 17º Departamento de Polícia Civil na cidade. Desse modo, Artur Augusto Ribeiro Da Silva, procedente de Monte Sião, passa a responder pelo expediente da 1ª Delegacia Regional e interinamente pelo 17º Departamento.
OPERAÇÃO FÊNIX
A operação Fênix, deflagrada no dia 19 de dezembro pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Uberlândia e dez cidades da região, além de outros dois Estados, resultou na prisão de oitenta pessoas, dentre elas 39 investigadores da Polícia Civil, nove delegados e um ex-delegado.
Parte dos investigadores e delegados esteve envolvida com o tráfico de drogas e desviou cerca de 1 tonelada de maconha. O Diário do Comércio de Uberlândia teve acesso a uma das 29 denúncias da operação e, nela, quatro delegados, 18 investigadores, um advogado e outras quatro pessoas são enquadrados em 10 crimes diferentes.
