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08/11/2017 às 17h25min - Atualizada em 08/11/2017 às 17h25min

Receita amplia fiscalização em mais 50 lojas

ISABEL GONÇALVES E VINÍCIUS ROMARIO | REPÓRTERES
Na terça-feira, Receita Federal encheu um caminhão com produtos apreendidos / Foto: Isabel Gonçalves

 

A Receita Federal, com auxílio da Polícia Militar (PM), deu continuidade, hoje (8), na fiscalização de centros comerciais de Uberlândia. O trânsito na avenida João Pessoa, entre as avenidas Afonso Pena e João Pinheiro, no Centro da cidade, foi fechado pela PM para que shoppings populares fossem vistoriados pelos fiscais. No total, 50 estabelecimentos e cinco shoppings populares foram vistoriados

Assim como na terça-feira (7), em que outros camelódromos também passaram pela fiscalização, materiais de origem estrangeira que não apresentavam nota fiscal foram recolhidos com o auxílio de um caminhão e direcionados para a Delegacia da Receita Federal em Uberlândia.

Somando os dois dias de operação, dois caminhões foram utilizados para transportar os produtos recolhidos. Segundo o delegado da Receita Federal, Valtair Soares Ferreira, os sacos ainda estão lacrados, e, por isso, ainda não há um balanço da quantidade de apreensões. “Mas, na maioria, foram equipamentos eletrônicos que nós apreendemos. Há também roupas, óculos, relógios, perfumes e produtos falsificados”, disse Ferreira.

Segundo Leonardo Guimarães Martins, da Divisão de Repressão aos Crimes de Contrabando e Descaminho em Minas Gerais (Direp), a ação de ontem aconteceu de forma sistemática com o trabalho já realizado nos demais pontos.

 

REGULARIZAÇÃO

Os comerciantes que possuem os documentos dos materiais apreendidos, mas não conseguiram apresentá-los no momento da fiscalização, têm até hoje para comparecer na Receita Federal e evitar que um auto de infração seja lavrado, e a apreensão, formalizada.

“O comerciante tem um prazo legal de 30 dias para impugnar esse auto, levando outros documentos que atestem a legalidade dos produtos. Se nesse prazo ele não obtiver êxito, o material apreendido será leiloado ou destruído, dependendo de sua natureza”, disse o chefe do Direp, Leonardo Guimarães Martins.

Até o meio da tarde de ontem, segundo a Receita Federal, apenas dois comerciantes haviam procurado o órgão para tentar restituir os produtos apreendidos.


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