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25/09/2017 às 17h51min - Atualizada em 25/09/2017 às 17h51min

Bombeiros voltam a usar serviço de motorresgate

Motos estão equipadas com ataduras, bandagens e outros equipamentos

VINÍCIUS ROMARIO | REPÓRTER
Serviço com motocicletas estava desativado desde 2010 / Foto: Vinícius Romario

 

O motorresgate foi novamente implantando pelo Corpo de Bombeiros em Uberlândia. O serviço de atendimento emergencial já havia sido utilizado na cidade, mas estava desativado desde 2010, até voltar a operar hoje.

Nesse serviço trabalharão quatro profissionais em turnos de 12h por 36h, em duas motos equipadas com materiais de primeiros socorros. “Nas motos vão ataduras, bandagens, colete cervical, entre outros. Ainda estudamos uma maneira de aumentar o espaço do baú onde vai o material e também queremos adquirir mochilas para os militares”, afirmou o comandante do 5º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM), tenente coronel André Casarim.

Ainda de acordo com ele, estudos realizados desde fevereiro deste ano mostraram a necessidade de voltar com esse tipo de apoio.

“Servirá também para trazer mais agilidade às ocorrências, principalmente em relação aos primeiros socorros, onde os militares terão o contato inicial com a vítima, dando a primeira assistência”, disse Casarim. 

Segundo o comandante, a importância das motos também servirá para auxiliar no deslocamento das outras viaturas. “Os militares nas motocicletas podem ir organizando o trânsito para que haja um fluxo maior para as viaturas maiores. O ganho pode ser de minutos, o que já é essencial para salvar uma vida”, ressaltou.

Já em relação ao efetivo do Corpo de Bombeiros, Casarim afirmou que há um movimento de reestruturação para que haja um manejo de militares de áreas administrativas para o operacional. “Alinhando a isso, em dezembro deste ano haverá a formação de cerca de 400 militares e deveremos ser contemplados com mais profissionais”, disse Casarim.

De acordo com o comandante, atualmente, o efetivo de militares em Uberlândia está em torno de 266. Em todo o Batalhão, somando as cidades de Araguari e Ituiutaba, o número sobe para cerca de 350. “Temos a necessidade que esse número seja acima dos 400”, afirmou Casarim.


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