A Cemig e a subsidiária Efficientia vão investir, neste ano, R$ 9,3 milhões em projetos que buscam melhorar o desempenho e reduzir a conta de energia de hospitais de Minas Gerais.
O Programa Energia Inteligente da Cemig já destinou recursos de mais de R$ 7,5 milhões a 43 hospitais do estado em 2017. As instituições foram contempladas com sistemas de aquecimento solar e substituição de autoclaves antigas com alto consumo de energia por outras mais modernas e mais eficientes . A autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar artigos por meio de calor úmido sob pressão.
Um montante de R$ 1,8 milhão será investido em quatro instituições mineiras que tiveram os projetos aprovados na chamada pública do ano passado. A Efficientia, empresa do Grupo Cemig, é a responsável pelo desenvolvimento e gestão dos projetos. Os hospitais beneficiados serão o Samuel Libânio, de Pouso Alegre, o Nossa Senhora de Lourdes, o Luxemburgo e o São Lucas, localizados na capital mineira.
“A intenção é fazer com que essas instituições diminuam a conta de energia. Esse valor economizado poderá ser investido em outras áreas, beneficiando ainda mais a população. A redução no consumo de energia faturada com esses projetos é de 135 MWh (megawatts-hora) por mês, que seriam suficientes para abastecer cerca de 900 residências”, afirma o presidente da Efficientia, Alexandre Heringer Lisboa.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Os projetos do Programa de Eficiência Energética (PEE) atendem a todos os tipos de consumidores, com forte investimento em clientes de baixa renda, entidades sem fins lucrativos, prefeituras e área de educação.
De acordo com o gerente de Eficiência Energética da Cemig, Ronaldo Lucas Queiroz, os equipamentos substituídos pela companhia são mais econômicos e proporcionam a redução da conta de energia elétrica dessas instituições, além de manter a mesma eficiência e qualidade no atendimento.
O Projeto Solar Hospitais consiste na substituição de chuveiros elétricos por sistemas de aquecimento solar da água nos hospitais. As concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica devem aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 0,4% de sua receita operacional líquida em ações que tenham o objetivo de combater o desperdício de energia elétrica, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).