Durante julgamento do Processo Disciplinar Administrativo (PDA) do promotor de Justiça Fábio Guedes de Paula Machado, na tarde de ontem em Belo Horizonte , o Conselho Superior do Ministério Público decidiu pela aplicação da pena de disponibilidade compulsória e pediu ainda a remessa dos autos ao procurador-geral de Justiça e à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Uberlândia para ajuizamento de ações de perda do cargo e de improbidade administrativa, respectivamente.
Com a definição, o promotor segue afastado, mas receberá até o fim do processo que poderá resultar em exoneração ou reintegração ao cargo.
O promotor foi denunciado pelo crime de improbidade administrativa e é suspeito de participar de um suposto esquema de corrupção envolvendo ações que tramitavam na promotoria de Meio Ambiente na qual atuava.
Na semana passada, uma liminar judicial determinou o bloqueio de valores no montante de R$ 5,6 milhões, além da indisponibilidade de imóveis e veículos nos nomes do promotor e da advogada Vera Lúcia Serralha Mendes, que é suspeita de participar com Fábio Guedes no esquema de corrupção.