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06/06/2017 às 05h33min - Atualizada em 06/06/2017 às 05h33min

Demanda global de passageiros deve crescer 7,4%

DA REDAÇÃO

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) estima que a demanda global de passageiros neste ano irá crescer 7,4% em relação a 2016, um aumento de 2,3 pontos porcentuais em relação à projeção anterior.

O índice implica que o número total de passageiros em 2017 chegará a 4,1 bilhões de pessoas - se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que o número de passageiros transportados num ano ficará acima da marca de 4 bilhões. A associação também informa que a taxa global de ocupação das aeronaves deve chegar a 80,6% ao fim deste ano, ligeiramente acima dos 80,3% verificados em 2016.

Quanto ao transporte de cargas, a Iata projeta que a demanda irá crescer 7,5% em 2017 ante 2016, com a carga total a ser movimentada chegando a 58,2 milhões de toneladas. Anteriormente, a entidade esperava que o total de carga transportada neste ano chegaria a 55,7 milhões de toneladas.

"O transporte aéreo de cargas acordou de uma paralisação de seis anos, impulsionado pelo e-commerce e pelas vendas de medicamentos", disse o diretor-geral da Iata, Alexandre de Juniac, durante a 73ª Assembleia Geral anual da entidade, em Cancún, no México.

 

CUSTOS

Do lado dos custos, a Iata destaca que os desembolsos com combustível, gastos trabalhistas e com manutenção aceleraram ao longo do primeiro trimestre. Assim, a entidade espera que os custos totais das companhias aéreas cheguem a US$ 687 bilhões, acima dos US$ 643 bilhões projetados anteriormente.

Segundo a associação, o combustível mais barato foi responsável por uma queda nos custos unitários das companhias aéreas em 2016, mas esse impacto está chegando ao fim por causa da influência dos hedges de combustível e preços spot em alta. A Iata avalia que os gastos totais das companhias aéreas do mundo com combustível chegarão a US$ 129 bilhões, levemente abaixo dos US$ 133 bilhões de 2016.

Por outro lado, a Iata afirma que as despesas com custos trabalhistas e fornecedores da indústria serão os principais impulsionadores dos custos neste ano. A entidade projeta que os custos trabalhistas irão aumentar quase 3%, em linha com o que foi visto no primeiro trimestre.

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